De acordo com a assessoria da 
presidência do STF, a decisão não será tomada hoje. A equipe de Barbosa 
continua analisando os recursos dos condenados para definir a lista de 
condenados. O ministro também deve analisar o caso dos réus que entraram
 com os embargos de infringentes, mesmo sem ter direito ao recurso.
A princípio, 16 réus podem ter as penas 
executadas imediatamente. Quatro devem ir para o regime fechado, sete 
cumprirão regime semiaberto e dois, no regime aberto, além de três penas
 alternativas. No entanto, a lista oficial dos presos ainda não foi 
divulgada pelo STF.
Quando as prisões forem determinadas, 
caberá ao juiz de Execução Penal do Distrito Federal executá-las. Todos 
os presos deverão ser transferidos para Brasília, mas poderão pedir para
 cumprir a pena nas cidades onde moram. As prisões devem ser cumpridas 
no início da semana que vem, devido ao feriado da Proclamação da 
República, amanhã (15).
A decisão sobre decretação das penas foi
 tomada ontem (13) após os ministros rejeitarem os segundos embargos de 
declaração apresentados pelos réus condenados no processo. Os ministros 
seguiram o voto divergente de Teori Zavascki. Ele entendeu que todos os 
réus podem ter as penas executadas, exceto nos crimes em que 
questionaram as condenações por meio dos embargos infringentes, recurso 
previsto para os réus que obtiveram pelo menos quatro votos pela 
absolvição.
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