"Hoje
nós temos companheiros condenados. Temos sentença dada. A pena de cada
companheiro está determinada já, mas o que não pode é tentar tripudiar
em cima da condenação das pessoas. (É preciso) respeitar os históricos
das pessoas e a lei", completou. Sem citar a Ação Penal 470, ou mesmo o
nome do presidente do STF, Joaquim Barbosa, Lula afirmou querer que "a
decisão seja cumprida tal como ela foi determinada e não pela vontade de
alguém". Ele avaliou ainda que por conta do sucesso do partido há um
"ódio disseminado" contra o PT.
Segundo
Lula, a resposta do PT as prisões de membros do partido, como o
deputado federal José Genoino (PT-SP) e o ex-ministro José Dirceu, "é
garantir o segundo mandato da companheira Dilma Rousseff", disse. "Assim
como foi comigo, Dilma vai ser melhor no segundo mandato dela",
avaliou.
O
ex-presidente também atacou a imprensa e disse que "se alguém do PT
desviar um tostão, darão a manchete maior do que alguém do outro lado
que rouba um bilhão"".
Em
seguida, Lula pediu que o PT amplie seu arco de alianças no Estado de
São Paulo para eleger o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, governador
em 2014. "É preciso uma aliança mais ampla do que PT já fez para ganhar
em São Paulo. Eleitores não têm ideologia, eles querem um bom
programa", afirmou.
O
ex-presidente não poupou ainda o PSDB, do governador Geraldo Alckmin,
das críticas. "Os tucanos não tem mais nada a propor e não têm mais
novidade. Padilha, se acerte com a presidente, veja quando poderá sair,
porque São Paulo quer você governador", concluiu.
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