Segundo Wellington Rodrigues, vice-presidente do Sinpoljuspi, outro preso também foi agredido durante o tumulto. “A situação só foi contornada quando a guarda militar e alguns agentes interviram, mas poderia ter acontecido uma tragédia maior, já que os presos estão insatisfeitos com a situação do presídio”, disse.
Ainda de acordo com o sindicalista, a vítima havia chegado ao presídio há 10 dias e já cumpria pena em regime semiaberto. Para ele, desentendimento que sempre ocorre dentro da penitenciária pode ter sido o motivo da confusão que resultou nas agressões.
O Sindicato dos Agentes Penitenciários voltou a criticar o sistema carcerário do Piauí e lamentou o fato ocorrido na Major César. “Enquanto não houver uma política eficaz essas situações irão se repetir. O final do ano está chegando e a tendência é que a situação se agrave porque os presos estão ansiosos e insatisfeitos com as medidas que estão sendo anunciadas pelo governo”, disse.
A Sejus informou através de nota que os autores do crime na Major César já foram identificados e estão sendo realizadas todas as providências cabíveis.
Em maio deste ano duas rebeliões foram registradas em menos de 24h na Penitenciária Major César. De acordo com o Sinpoljuspi, apenas seis agentes fazem a segurança no presídio quando deveriam ter pelo menos 30 homens trabalhando.
Fonte: G1
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