O
árbitro Paulo César de Oliveira deixou a Vila Capanema acompanhado dos
outros juízes após 1h da manhã desta quinta-feira e confirmou o
recebimento.
O
envio de pequenos agrados aos árbitros costuma ser uma política de boa
vizinhança adotada por alguns clubes no meio do futebol, segundo
dirigentes ouvidos pela reportagem, mas não é feito às vistas. Alguns
clubes chegam a enviar as camisas para o hotel onde estão os árbitros.
No
caso do Flamengo, Pelaipe e Skinner atravessaram o gramado em direção
ao vestiário dos juízes, que fica atrás do gol à direita das cabines do
estádio, enquanto o técnico Jayme de Oliveira terminava a coletiva
dentro do gramado. O gerente de marketing segurava uma sacola vermelha.
Eles ficaram cerca de cinco minutos no local.
Posteriormente,
uma pessoa saiu de dentro do vestiário com o saco escondido por dentro
da jaqueta e o guardou no carro, que estava no estacionamento.
Questionado pela reportagem, ele se identificou como funcionário do
quadro de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol e negou ter
guardado a camisa do Flamengo no veículo. O fato, depois, foi confirmado
pelo próprio árbitro.
Paulo
César de Oliveira não teve uma atuação questionada no empate entre os
dois times no primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Na próxima
semana, no Maracanã, o segundo confronto será apitado por Leandro Pedro
Vuaden.
Fonte: Com informações do LanceNet
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