A Intel conta com um projeto para auxiliar a educação
de pequeninos, em uma divisão da empresa chamada de Education
Solutions. O objetivo destes gadgets é de auxiliar o aprendizado e a
forma como os educadores, professores, repassam informações. Hoje, a
fabricante de chips apresentou um tablet com Android, de 10 polegadas,
com sensores e conectores que auxiliam a forma como as aulas são
ministradas.
O tablet conta proteção para quedas de até 50 centímetros e
é, de certa forma, à prova d'água, com a adição de um chassi
antibacteriano. A tela é um display TFT LCD com resolução de 1280 x 800
pixels, o processador é um Intel Atom Z2460 de um só núcleo rodando a
1.6 GHz, acompanhado de 1 GB de memória RAM e 16 GB de espaço interno. A
bateria, segundo a Intel, dura aproximadamente 6,5 horas, há uma câmera
traseira de 2 megapixels e outra frontal com resolução VGA (0,3
megapixel). Há alguns sensores que ajudam no aprendizado
e nas aulas, como acelerômetro e sensor de luz. A Intel traz, presa ao
tablet, uma caneta capacitiva stylus, para reconhecimento de escrita.
O pacote do tablet acompanha uma lente que permite fotos em
macro, para simular um microscópio, junto de um sensor de temperatura -
que é conectado na entrada para fone de ouvido e pode medir a
temperatura de qualquer local onde está. Já instalado, há um pacote de
aplicativos para uso em salas de aula (ou em casa), que inclui um leitor
de arquivos PDF, análise de dados científicos colhidos dentro de
experiências (com o uso do sensor de temperatura, por exemplo) e uma
ferramenta para pintura, com uma série de pincéis virtuais.
A Intel afirma que este projeto já conta com 10 milhões de professores trabalhando com a tecnologia,
dentro de 100 países. No Brasil, há testes em Pernambuco e também no
Sul do país. Ainda não há informações de quais secretarias de ensino já
utilizam a ferramenta e quais aprovaram. A caneta apresentou uma
imprecisão muito alta, com falhas no reconhecimento do traço. Uma falha
que torna o reconhecimento de escrita bastante trabalhoso. O mesmo
ocorre, em menor grau, com a ferramenta de pintura.
A Intel não revelou o preço do aparelho, mas confirmou que ele está próximo dos notebooks já utilizados em salas de aula. A empresa
afirma que já conta com diversos fabricantes para tocar o projeto no
país e lista alguns concorrentes que fazem algo semelhante, como a CCE,
MGB, Philco, Positivo e SpaceBR.
FONTE:
Tudo Celular
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