Pela Constituição, o Senado é a instituição que tem poderes para investigar ações do Supremo em casos de crimes de responsabilidade. Se o processo for aberto, ele pode resultar no impeachment de Barbosa, entre outras sanções ao presidente do STF, mas o líder petista não teve o aval nem da presidente Dilma nem dos demais líderes.
Para não iniciar uma crise institucional, a presidente Dilma Roussef disse que não podia se manifestar publicamente sobre uma decisão do Supremo. "O Kalil me disse que o problema do Genoíno pode ser fatal. Mas eu não posso fazer qualquer manifestação pública sobre as prisões para não criar uma crise institucional. Essa é uma questão muito delicada", disse Dilma aos senadores, segundo relato do líder do PP, senador Benedito de Lira (PP-AL).
A reação dos líderes diante da sugestão de Wellington Dias foi negativa, pois não caberia nesse momento criar um conflito entre os poderes e ressaltaram que até o Executivo está ficando de fora disso.
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Joaquim Barbosa"Citei que o Senado precisa fazer alguma coisa em relação ao STF. Para abrir um processo de julgamento contra um ministro do Supremo, precisa ter informações. Então, o primeiro passo é esse. Mas, como os líderes falaram que os advogados já tinham recursos na mesma direção, vamos apoiar politicamente esses recursos e aguardar para tomar mais providências", disse Wellington Dias que não descartou dar início ao tal processo se esses pedidos não forem atendidos.
"O que queremos é uma solução. Para se cumprir a Constituição, é necessário o atendimento desses nossos pleitos", disse Dias.
Se decidir levar a ideia adiante, o líder do PT precisa da assinatura dos demais líderes da Casa.
Fonte: WANESSA GOMMES, DO GP1
Com informações de O Globo e Folha de São Paulo
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