Imagem feita através de celular, pela mãe domenino
O
pai de Luís, Arinaldo Gomes, contou no Jornal do Piauí que a criança
foi agredida ao entrar na sala de aula, na segunda-feira da semana
passada (4). "Um menino colocou o pé e o Luís caiu. Depois outro
estudante subiu em cima dele e começou a bater", contou o servente de
pedreiro, destacando que em momento algum a família foi informada sobre o
fato.
Fotos: Raoni Barbosa / Revista Cidade Verde
A
mãe da criança, Lucilene Soares, acrescentou que já registrou Boletim
de Ocorrência contra a escola, que é de responsabilidade do município e
está localizada no bairro Porto Alegre, zona Sul de Teresina. "Mãe
nenhuma deveria passar por isso", declarou emocionada.
Arinaldo
contou ainda que um dia após as agressões o menino passou a ficar
estranho. "Demos entrada no hospital, mas o médico disse que não tinha
nada e ele foi liberado. Quarta-feira ele estava confuso. Na quinta nós o
levamos para o hospital novamente. Horas depois ele foi transferido do
Parque Piauí para o HUT. Lá fomos informados que o estado era grave e
que ele passaria imediatamente por cirurgia", lembrou.
A mãe e a tia do menino internado no HUT
A
TV Cidade Verde foi até a escola tentar falar com a diretora, mas ela
não estava presente. Já o diretor adjunto, Francisco Wilson, garantiu
que a escola tomou todas as providências cabíveis no dia da agressão.
"Colocamos gelo na lesão e deixamos o aluno em observação. Ele estava
aparentemente bem para assistir aula. Estava normal", explicou.
Imagem feita através de celular, pela mãe do menino
A
coordenadora pedagógica, Ana Keila, esclareceu que na quinta-feira (dia
em que o menino passou mal) ela tentou contato com a família, mas não
obteve sucesso. "Aqui nós não usamos o telefone fixo para ligar para
celular. Eu fui atrás de um celular da mesma operadora para poder ligar e
quando eu voltei a mãe dele já estava na escola", disse.
De
acordo com o pai, Luís foi encontrado pela mãe deitado em uma carteira,
passando mal. "Hoje ele está aí nessa situação. Está no balão de
oxigênio, se alimenta por sonda e está com um lado paralítico. Não fala,
não anda... Não é fácil vê-lo nessa situação", declarou o servente de
pedreiro.
A
família afirma que não tem condições de arcar com as despesas do filho e
pede ajuda. Para informações de como ajudar, entrar em contato através
do número (86) 9501-6206.
Jordana Cury
jordanacury@cidadeverde.com
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