Segundo Renato Saraiva, técnico do Ministério do Meio Ambiente e coordenador do PAD, o programa faz parte de uma política pública permanente de acesso a água de qualidade. “O Piauí tem um potencial de águas subterrâneas muito grande. Esses equipamentos (cisternas de dessalinização) permitem também a filtragem molecular da água, reduzindo a presença de elementos que podem ser nocivos à saúde humana”, explicou.
O PAD tem ações nos nove estados brasileiros e em Minas Gerais. No Piauí, serão beneficiadas mais de 26 mil famílias de municípios escolhidos a partir da análise de critérios como pluviometria, Índice de Desenvolvimento Humano e mortalidade infantil. Campo Alegre do Fidalgo, Curral Novo do Piauí e Betânia do Piauí são considerados os municípios em situação mais crítica.
“Nós já tentamos vários modelos de dessalinizadores. Em Acauã, por exemplo, já foram utilizados três modelos, mas todos funcionaram por pouco tempo em função das dificuldades com manutenção. Agora, criamos o Núcleo de Gestão do PAD, que irá ser responsável pela instalação desses equipamentos, assim como sua manutenção. Esperamos que haja consistência e continuidade”, afirmou o governador Wilson Martins.
CCom
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