Diego
Costa escolheu o melhor para ele, certamente até lembrando que o
jogador sem história nos grandes clubes do Rio e São Paulo é
discriminado pela imprensa e pelas torcidas. A última vítima foi Hulk. O
paraibano foi duramente castigado por esses dois setores do futebol e
conseguiu permanecer na Seleção com muita garra.
E
vale a pena lembrar que outros brasileiros já estiveram em Copas do
Mundo trabalhando em adversários do Brasil. Em 1958 o atacante Mazola
jogou 3 partidas pelo Escrete Canarinho e na Copa seguinte, em 1962 no
Chile, atuou pela Seleção da Itália, com o nome da Altafini.
Na
Copa de 1966 na Inglaterra o técnico brasileiro Oto Glória comandou a
Seleção de Portugal, que eliminou o Brasil, com vitória de 3 x 1. Nas
Copas mais recentes, Carlos Alberto Parreira, Zico e Luiz Felipe Scolari
dirigiram selecionados da África, Japão e Portugal, respectivamente.
Agora,
que Diego Costa sofreu numa contusão e foi cortado da Seleção da
Espanha, não faltou quem afirmasse na TV que "a praga do Felipão
funcionou". Uma vergonha. E certamente que o técnico da nossa Seleção
não jogou a tal praga.
Desejamos que o sergipano Diego Costa se recupere e siga sua carreira no futebol espanhol.
Dídimo de Castro
didimodecastro@cidadeverde.com
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