Na noite da última quarta-feira
(2), o Piauí atingiu um novo recorde de demanda energética: 777
MegaWatts, três vezes mais do que é produzido pela usina de Boa
Esperança, que represa o rio Parnaíba no Sul do Estado (237,3 MW).
De
acordo com Airton Feitosa, gerente regional da Companhia Hidro Elétrica
do São Francisco (Chesf), o valor é o maior alcançado desde a
inauguração de Boa Esperança, em 7 de abril de 1970. É a sexta vez que o
recorde é batido.
Em
meses de forte calor, o consumo de energia aumenta. E no planejamento
da Chesf, a expectativa é de que o recorde de demanda possa ser batido
outras vezes nas próximas semanas.
Cidadeverde.com
Airton Feitosa, gerente da Chesf
"A
tendência é aumentar. E todo esse investimento que a Chesf está fazendo
é para segurar esse crescimento", explica Feitosa, que contabiliza R$
478,2 milhões de investimentos desde 2003.
Como
a operação de Boa Esperança chega a um terço do que é consumido no
Piauí, o Estado só não fica às escuras por conta do sistema nacional
integrado, que distribui a produção de outras usinas do Brasil.
Apesar
do consumo em alta, a Chesf afasta o risco de faltar energia. "Não há
essa preocupação porque nosso sistema hoje é interligado. Tudo isso está
contabilizado dentro de um planejamento", declara Airton Feitosa.
Em vista disso, problemas podem ocorrer não pela falta de energia, mas por falhas na distribuição da mesma.
Além
disso, a Chesf tem trabalhado na modernização de estações em Piripiri,
Teresina e São João do Piauí, além da construção de outra subestação na
capital e outras obras.
Fábio Lima
fabiolima@cidadeverde.com
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