Presidente Dilma defende que FMI seja multilateral e democrático
A presidente Dilma Rousseff afirmou no início da
tarde desta segunda-feira, 14, em Brasília, que é "essencial" a atuação
coordenada entre Brasil
e Rússia na agenda do G-20. Em declaração à imprensa ao lado do
presidente russo, Vladimir Putin, Dilma defendeu a atuação conjunta das
duas nações nas instituições internacionais, sobretudo nas econômicas,
"a única maneira de tornar o FMI (Fundo Monetário Internacional) um
mecanismo realmente multilateral e democrático".
De acordo com Dilma, o governo da Rússia expressou interesse
em participar cada vez mais do estreitamento de relações do grupo
Brics, que além de Brasil e Rússia conta também com Índia, China e
África do Sul. A presidente também defendeu a conclusão dos acordos para
a criação do novo banco do bloco.
Dilma também disse que a escalada
de conflitos em várias partes do planeta "ameaça a estabilidade mundial
e obriga as organizações multilaterais a serem cada vez mais
eficientes". "É preciso adotar como prioridade a resolução consensual e
pacífica de conflitos", defendeu a presidente em declaração conjunta ao
lado de Putin.
A líder
brasileira também enalteceu as posições adotadas pela Rússia no
conflito na Síria e no Oriente Médio. A presidente brasileira saudou
ainda o diálogo estabelecido entre Moscou e a Comunidade dos Estados
Latino-americanos e Caribenhos (Celac).
Dilma disse que o Brasil vê a Rússia como um país "integrado ao
Sul do mundo", região que reivindica a sua identidade - estando
representada na cúpula dos Brics em Fortaleza - e que "aspira um mundo
de paz, desenvolvimento e justiça social".
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