Para o governador Rafael Fonteles, o lançamento desse programa é um momento muito aguardado de cumprimento de uma meta da gestão, voltada para a agricultura familiar, que é a principal responsável pela produção de alimentos consumidos no Brasil, com culturas do feijão, arroz, mandioca, mel e leite, bem como a produção de suínos e aves. No Piauí, 80,3% dos estabelecimentos rurais são da agricultura familiar, com ocupação de 38,6% da área destinada a atividades agropecuárias no estado, sendo o quarto do Nordeste e o oitavo do Brasil.
O governador destacou, dentro do programa, o apoio à comercialização, a tecnologia acessível aos pequenos produtores e a participação social, pois é através das associações, conselhos e movimentos sociais que as políticas públicas se tornam realidade. “Seja através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da merenda escolar, o acesso às mudas e sementes, os tratores e kits de irrigação. Todos esses fatores resultam no aumento da produtividade e mais renda para o nosso povo que vive no campo”, afirmou Rafael Fonteles.
Segundo o governador, o Piauí já é destaque em algumas cadeias produtivas, como mel, caju, ovinocaprinocultura e destacou a necessidade de investir para desenvolver a parte de fruticultura, peixes e suínos. “Precisamos avançar muito, pois temos água abundante na maior parte do estado e precisamos fortalecer o grande, o pequeno e médio produtor de bovino, além dos grãos que já é uma realidade muito forte, principalmente na região dos Cerrados”, comentou.
A secretária de Agricultura Familiar, Rejane Tavares, destacou que o Programa de Valorização da Agricultura Familiar tem importância fundamental, pois visa estruturar a produção e traz a comercialização como eixo principal. “Queremos organizar todo o processo de comercialização, pois temos a convicção de que havendo mercado para os produtos da agricultura familiar, o agricultor vai plantar”, garante Rejane.
No lançamento, Rejane Tavares apresentou programa que garante as compras institucionais, além de parcerias com setores privados para que as empresas privadas possam comprar os produtos da agricultura familiar se tornando parceiros no processo de beneficiamento da produção.
“É preciso dar acesso aos agricultores familiares a máquinas que agilizam e aumentam o processo produtivo e também às tecnologias de informação como aliados dos agricultores nos processos de venda”, afirmou a secretária Rejane Tavares.
Metas do programa
Até 2026, o Programa de Valorização da Agricultura Familiar tem como meta organizar toda a gestão, que compreende:
– Implantação de 340 organizações da agricultura familiar;
– 12 Cooperativas territoriais, logística e de comercialização;
– 6 Parcerias público-privadas comunitárias;
– 238 Conselhos territoriais municipais.
Investimentos em programas de comercialização e agregação de valor. Até 2026, o Programa de Valorização da Agricultura Familiar tem no seu planejamento a organização do mercado, que vai englobar:
– 8 mil famílias beneficiadas, abrangendo um total de 200 mil pessoas atendidas;
– 24 mil agricultores familiares
– 30% dos recursos disponíveis do PNAE;
– Promoção de 48 feiras territoriais;
– 12 centrais de comercialização.
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