“O Piauí já tem tradição histórica e cultural do nosso
estado na pecuária, e nós já temos um bom índice de vacinação contra a febre
aftosa e a brucelose. Queremos até 2025 chegar ao estágio de zona livre da
febre aftosa sem vacinação. Para isso, é necessário a participação de todos os
produtores, sejam pequenos, médios ou grande”, afirmou Rafael Fonteles.
Rafael Fonteles frisou que a vacinação é muito importante
para a próxima fase que o Piauí viverá, que é a industrialização da carne
produzida na região. “Vamos ter frigoríficos [industriais] em Ribeiro
Gonçalves, Socorro do Piauí e Uruçuí, queremos ter também aqui na região de
Teresina, em Campo Maior e no Médio Parnaíba”, disse o chefe do Executivo
Estadual.
Na semana passada, em Ribeiro Gonçalves, no sudoeste do
Piauí, o governador participou do início das obras do frigorífico
agroindustrial Piauhy Indústria de Alimentos, um investimento de R$ 200 milhões
que deve ficar pronto em 2025. “É a fase de agregação de valor da nossa
pecuária, tanto de bovinos, mas também ovinos, caprinos, suínos, para
fortalecer a geração de emprego e renda nesse setor, que é tão tradicional”,
frisou o gestor.
Piauí
quer vacinar mais de 95% do rebanho
O secretário de Estado da Assistência Técnica e Defesa
Agropecuária, Fábio Abreu, disse que a vacinação é fundamental para que todos
os estados brasileiros fiquem livre da febre aftosa sem a necessidade de
vacinar o gado. Ele também falou que o Governo do Estado trabalha para
ultrapassar a meta determinada pelas autoridades sanitárias do Brasil.
“O objetivo estabelecido pelo Ministério da Agricultura é
atingir o percentual de 90%. Nós chegamos a 93% e queremos aumentar em 2023
esse percentual para mais de 95% e acredito que nós vamos atingir esse percentual”,
disse o gestor.
O deputado estadual João Mádison Nogueira, que é criador
e gado, explicou que a carne do gado piauiense vai ser mais valorizada,
inclusive podendo ser exportada, quando o Piauí atingir o estágio livre de
febre aftosa sem a necessidade de vacinação, como já são classificados os
rebanhos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. “Vai valorizar o preço da carne
no mercado internacional. É importante não só para o rebanho bovino, mas ovinos
e caprinos”, afirmou o criador.
Produtores
que não vacinem rebanho podem ser multados
O prazo para imunização do rebanho encerra no dia 31 de
maio e o produtor rural tem até 15 de junho para declarar a vacinação e
atualizar o saldo do rebanho, por meio do Sistema Informatizado de Defesa
Agropecuária (Sidapi).
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