A Ponte Preta pode se complicar para a sequência da Série B do Campeonato Brasileiro.
A confusão entre um gândula do clube e o médico do Vila Nova no final
da partida da última terça-feira, em Campinas, foi registrada na súmula
pelo árbitro baiano Manoel Nunes Lopo Garrido e existe até mesmo a
possibilidade, apesar de remota, do time campineiro ser punido.
No fim da partida, quando a Ponte Preta vencia por 1 a 0 e era
pressionada pelo adversário, o gândula Aldo David retardou a reposição
da bola e foi duramente criticado pelo técnico do Vila, Waldemar Lemos.
Na sequência, Aldo, após bate e boca, acertou um tapa na cara do médico
Bernardino Santi, que tentou revidar e foi impedido pela Polícia
Militar.
De acordo com a Ponte Preta, todos os gândulas são de uma empresa
terceirizada profissional (devidamente registrados junto à arbitragem,
assim como os maqueiros, seguindo regra da CBF). Por outro lado, o
médico Bernardino Santi foi contratado pelo Vila Nova para trabalhar
somente no jogo da última terça-feira.
"Expulsei aos 47 minutos do segundo tempo
de jogo o sr. aldo david silva lima, rg: 43.214.646-5 gandula da equipe
da ponte preta, por retardar a reposição da bola para colocá-la em
jogo. neste momento o técnico da equipe do vila nova sr. waldemar lemos
de oliveira, se direcionou ao gandula para reclamar, momento em que o
gandula proferiu: "vai se f..., vai tomar no ...". após este momento o
médico da equipe do vila nova sr. bernardino santi crm 49.407 foi ao
encontro do gandula e trocaram socos e pontapés. o policiamento interviu
e retirou o gandula das imediações do campo de jogo. após o ocorrido o
árbitro reserva sr. antonio rogério batista do prado informou ao médico
que ele estava expulso, onde o mesmo deu as costas e se dirigiu ao banco
de reservas para pegar seu material de trabalho, tempo este que
encerrou-se a partida", dizia a súmula da partida.
Na saída do gramado, o técnico Waldemar Lemos se mostrou muito
irritado com a agressão do gândula ao médico do Vila Nova e disse que
Aldo David estava predisposto a criar confusão com a delegação do clube
goiano.
"Não vou admitir safadeza com meu trabalho. Ele retardou o jogo e
tomei a providência. Depois, ocorreu a agressão ao nosso médico. O
gândula estava disposto a brigar", afirmou Waldemar Lemos.
Após repreender o gândula, a Ponte Preta vai esperar a consequência da confusão para tomar mais medidas necessárias
em relação ao profissional e pode sobrar também para a empresa
terceirizada. O clube afirma que achou lamentável a atitude do gândula e
a repudia veementemente.
FONTE:
Terra
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