"O Brasil não é feito por aquilo que aparece na mídia, o Brasil é feito por milhões de movimentos, organizações, de pessoas anônimas que lutam para construir um processo de participação de defesa dos seus interesses, e de fato, esse conjunto de pessoas, esse conjunto de pessoas, ele não aparece", disse a presidente.
Reforma política
Durante a assinatura do decreto que institui a Política Nacional de Participação Social, que propõe fortalecer o diálogo entre o governo e a sociedade civil, Dilma também aproveitou para ressaltar que não é possível fazer uma reforma política sem participação popular. Durante as manifestações do ano passado, a presidente foi à televisão propor cinco pactos, entre eles o envio de um projeto de reforma política ao Congresso Nacional que não andou.
"O meu governo enviou para o Congresso uma proposta de transformação que tinha como ponto base a consulta popular. Não foi aprovada. E acredito que esta é uma questão que todos nós temos de agarrar com as duas mãos, governo e sociedade, e levarmos à frente com base na consulta popular. Eu tenho isso arraigado nas minhas convicções. Não haverá reforma política se não tiver nesse processo participação social. Não haverá”, afirmou a presidente.
FONTE:
Terra
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