Sampaio desperdiça chances
O jogo começou corrido, e os dois times se revezaram no ataque. O Vasco não demorou a chegar com mais perigo, e a primeira chance veio em cabeçada de Douglas Silva, mas a bola se perdeu pela linha de fundo. As tentativas de ligação do Sampaio ainda não funcionavam, facilitando o trabalho da zaga cruzmaltina.
Enquanto isso, o Vasco seguia tentando calibrar a pontaria em chances esporádicas. Yago serviu Marquinhos na entrada da área, mas o chute do camisa 30 saiu torto, restando ao goleiro Rodrigo Ramos apenas acompanhar a jogada.
Mesmo sentindo o peso dos desfalques, o Vasco seguia ameaçando. Primeiro em forte chute de André Rocha que passou perto do travessão, e depois com a velocidade de Yago, obrigando Rodrigo Ramos a fazer boas intervenções. Em meio às poucas descidas vascaínas, o Sampaio chegou mais uma vez com Pimentinha. O camisa 11 recebeu passe de Eloir em velocidade, limpou a zaga e bateu de perna esquerda. Batido no lance, Diogo Silva viu a bola passar muito perto.
Vasco começa pressionando, mas o Sampaio marca
O Vasco voltou com Edmilson para o segundo tempo no lugar de Rafael Silva - uma tentativa de Adilson Batista de dar mais ofensividade ao ataque vascaíno. A primeira chance da etapa complementar veio logo aos dois minutos, com Diego Renan. O chute passou muito perto da meta. Pouco depois o mesmo Diego tabelou com Marquinhos e voltou a mandar com perigo por cima do gol. Os dois lances serviram para acordar a torcida cruzmaltina, que percebeu o bom momento da equipe.
O Vasco estabeleceu uma pressão tentando abrir o placar no começo da segunda etapa, e antes que o relógio chegasse aos seis minutos, veio a terceira chance. André Rocha subiu para cabecear depois de cobrança de escanteio, mandando junto ao poste esquerdo do gol do Sampaio. No lance seguinte, o tricolor maranhense desceu ao ataque, Márcio Diogo caiu na área e os jogadores do Sampaio pediram o pênalti, mas o volante sampaíno acabou sendo punido com o amarelo com simulação.
Aos 16, mais um lance polêmico: o zagueiro Edimar subiu e cabeceou para o gol, balançando as redes. Mas antes que a torcida soltasse o grito, o árbitro Francisco de Assis Almeida Filho apontou falta de ataque no lance.
Mas o grito enfim saiu aos 20. Jogada na esquerda da área, bola alçada e Diogo Silva saiu mal. A bola sobrou para Márcio Diogo bater por cobertura, deixando no fundo das redes, levando a torcida da Bolívia ao delírio no Albertão.
Depois de perder mais algumas chances, o tubarão da ilha começou a sentir a parte física, abrindo espaço para as tentativas do Vasco de igualar o placar. E o gol cruzmaltino saiu no último minuto: Dakson cobrou falta, Rodrigo Ramos deu rebote, os vascaínos aproveitaram a sobra e a conclusão ficou por conta de Guilherme Biteco, que havia entrado no lugar de Marquinhos. Final: 1 a 1 no Albertão.
FOTOS: KELSON FONTENELE
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