
A punição à
mulher que imitou um macaco para o jogador Mamadou Koné, do Racing
Santander, durante uma partida da terceira divisão espanhola no último
domingo, chegou rápido. De acordo com a rádio “Cadena SER”, da
Catalunha, a torcedora foi despedida do museu do Barcelona, onde
trabalhava nas bilheterias.
O incidente foi flagrado durante a partida entre Llagostera e Racing, pelos playoffs de acesso
para a segunda divisão espanhola. A mulher, que ainda não teve a
identidade revelada, se levantou e, mesmo cercada de crianças, começou a
fazer gestos imitando um macaco para Koné. O jogador se manifestou no
Twitter, mas evitou polêmicas.
- A respeito desta senhora, melhor não dizer nada. Ela própria já vai se retratar – escreveu o atacante.
Logo após o jogo,
que terminou empatado em 0 a 0, a Llagostera pediu desculpas pelo
ocorrido e prometeu esforços para identificar a torcedora e bani-la dos
estádios. Para piorar a situação, o ato ocorreu em frente a diversas
crianças.
- A Llagostera condenada todo tipo de atitude racista e pede
desculpas aos que tenham se sentido ofendidos pelo gesto de uma
espectadora. O clube já trabalha para identificar a espectadora, que não
é sócia do clube, e proibirá a entrada dela no estádio a partir de
agora – escreveu o clube, em seu perfil oficial no Twitter.
Este foi o terceiro caso de racismo no futebol espanhol registrado nas últimas semanas. Primeiro, o brasileiro
Daniel Alves reagiu a uma banana jogada em sua direção, num duelo entre
Barcelona e Villarreal, e comeu a fruta. Depois, Diop, do Levante, foi
ofendido por torcedores do Atlético de Madrid e respondeu dançando em
frente a eles.
FONTE:
Globo Esporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário