Em seguida, o dinheiro foi transferido para diversas contas. Um dos envolvidos, segundo apurou a reportagem, é o suplente de deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto, que disputou a vaga em 2010 pelo PMDB do Maranhão na chapa da governadora Roseana Sarney (PMDB).
Até o final da manhã, a PF não havia localizado o suplente para cumprir o mandado de prisão expedido contra ele e outras quatro pessoas. Nenhuma delas foi presa até então. A PF não informou os nomes de nenhum dos envolvidos.
Já foram recuperados 70% do dinheiro desviado, informou a PF. O gerente da agência onde a conta foi aberta esta preso antes da operação batizada de Éskhara ser deflagrada. A PF não informou se ele colaborou com a investigação.
Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, receptação majorada, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 29 anos de prisão.
A PF informou ontem que as investigações prosseguem porque há a possibilidade de existirem outros fraudadores. O Estado apurou que a PF que trabalhou em parceria com o Ministério Público do Tocantins não tinha a intenção de deflagrar a operação já neste sábado, mas antecipou pra evitar vazamento de informação.
A CEF divulgou nota na qual informa que foi o banco quem comunicou à PF sobre a fraude.
— Em relação à operação Éskhara da PF (Polícia Federal), a Caixa Econômica Federal informa que acionou a Polícia logo que constatou a fraude. O banco continua acompanhando o caso e está à disposição da PF para colaborar com as investigações.
A operação da PF ocorre no momento em que a CEF tenta abafar uma crise após a revelação pela revista IstoÉ de que se apropriou de R$ 719 milhões de saldos de contas bancárias de clientes que foram encerradas por iniciativa do banco.
FONTE:
r7
Nenhum comentário:
Postar um comentário