O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores
“Antes, quem ganhava os menores salários pagava apenas 10% sobre o valor de consultas e exames, quando usava o plano de saúde. Quem tinha um salário intermediário pagava 15% e quem ganhava os maiores salários pagava 20%.
Com a mudança, nós ficaremos sem pagar nada pelo plano até o mês de julho, mas depois disso, pagaremos mensalmente por ele. O valor ainda não ficou claro, mas acreditamos que essa mudança deve ser equiparada à que aconteceu em outros órgãos federais”, reclamou.
Além disso, os trabalhadores reivindicam ainda mais segurança nas agências espalhadas por todo o Estado, com a contratação de vigilantes para todas as agências do Piauí. E ainda a implantação das portas giratórias, com detector de metais. “Sabemos que isso não irá resolver nosso problema de insegurança, mas vai ajudar muito”, afirmou o vice-presidente do sindicato.
A greve que se inicia hoje não é apenas no Piauí, mas em todo o Brasil. A paralisação foi definida após deliberação na 37ª Plenária Nacional da FENTECT (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores da ECT), ocorrida em Brasília.
Agências já sofreram nove assaltos este mês
A falta de segurança nas agências dos Correios de todo o Piauí tem deixado apreensivos os funcionários da empresa.
Em 2013, o número de ocorrências desse tipo dobrou em relação ao ano anterior. E em 2014 a onda de assaltos continua. Só neste mês de janeiro já foram contabilizados nove assaltos.
A situação se agrava nas agências do interior do Estado, onde muitas delas não contam sequer com um vigilante.
“Essa onda de assaltos tem deixado os funcionários dos Correios apavorados. A situação daqueles que trabalham no interior do Piauí é ainda mais precária”, pontuou Wilson Gomes, do Sindicato dos Trabalhadores de Correios e Telégrafos do Piauí.
Os funcionários conseguiram junto à Justiça que a empresa equipasse as agências com porta giratória com detector de metal e colocasse vigilantes. Mas segundo membros do sindicato, muitas ainda não têm essa vigilância. Já as portas com detector de metal, eles garantem que nunca chegou a nenhuma agência do Piauí.
“Até agora não colocaram as portas e os vigilantes de muitas agências que já foram vítimas de assaltos, nem armados estão, pois os bandidos levaram suas armas e ninguém nunca repôs. E nós acreditamos que um vigilante desarmado não pode fazer muita coisa por nós”, disse o vice-presidente do sindicato, José Rodrigues.
FONTE:
Pollyana Carvalho
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