Em março de 2013, ele foi condenado a 22 anos três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio. Segundo a legislação, a cada três dias de trabalho, a pena do preso é reduzida em um. Cabe recurso da decisão.Em setembro de 2013, a Vara de Execuções Criminais de Contagem tinha decidido que Bruno perderia um terço dos dias trabalhados e que a data para que o goleiro passasse ao regime semiaberto fosse alterada de 22 de janeiro de 2020 para 24 de agosto do mesmo ano. Na decisão desta quarta-feira (22), a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve a data para contagem da progressão de pena. Com isso, Bruno volta a poder cumprir a pena em regime semiaberto a partir do dia 22 de janeiro de 2020.
"A lei não prevê, como efeito do reconhecimento da falta grave, a alteração da data-base para a obtenção da progressão de regime", disse na decisão o desembargador Doorgal Andrada.
À época da primeira decisão, o goleiro recorreu. Ele foi punido por falta grave em abril de 2013 depois de ameçar dois detentos e um agente penitenciário.
O caso
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado a 22 anos de prisão. O último júri do caso foi realizado em agosto e condendenou Elenilson da Silva e Wemerson Marques – o Coxinha – por sequestro e cárcere privado do filho da ex-amante do goleiro. Elenilson foi condenado a 3 anos em regime aberto e Wemerson a dois anos e meio também em regime aberto.
FONTE:
G1
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