O
laudo foi entregue à Justiça no dia 22 de novembro e atestou que os
três não possuem nenhum tipo de patologia psíquica, ou seja, tinham
pleno gozo das faculdades mentais quando cometeram os crimes. Os
advogados dos réus já informaram que vão pedir nova perícia. Eles
aguardam a intimação sobre o resultado dos laudos dos clientes para
entrarem com o requerimento.
Além
disso, a defesa vai pedir a transferência dos acusados, que estão em
unidades carcerárias da Região Metropolitana do Recife (RMR), para
penitenciárias do Interior de Pernambuco.
A
juíza titular da Vara, Maria Segunda, só vai se manifestar sobre o
pedido de transferência, após as alegações finais da Promotoria e dos
advogados de defesa. Ela estipulou um prazo de cinco dias, a contar
desta quinta-feira, para que eles apresentem as alegações por meio de um
memorial. A partir disso, a juíza terá 10 dias para decidir se os
acusados vão para júri popular ou se serão absolvidos.
Os
acusados respondem por ocultação de cadáver e homicídio quadruplamente
qualificado - por motivo fútil, meio cruel, sem chance de dar defesa à
vítima e para assegurar a execução, ocultação e impunidade de outro
crime.
Crime
Jéssica
Camila da Silva Pereira, 17, foi morta em 2008 por Jorge, com uma
facada no pescoço e, em seguida, seu sangue foi retirado do corpo
utilizando um garrote para acelerar o sangramento.O assassino chegou a
cortar partes do cadáver e acondicioná-los na geladeira para posterior
consumo, após despelar o corpo. Tudo aconteceu na residência da família,
localizada em Olinda. No quintal da casa, eles esconderam partes do
corpo e em um das paredes da residência encimentaram a falange da
vítima. Todo o ritual, que faria parte de uma seita criada por Jorge
chamada “Cartel”, foi descrito no livro escrito por ele, “O diário de um
Esquizofrênico”. Outras duas mulheres também foram vítimas do trio.
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