O golpista foi capturado por volta das 17h de domingo na sala de atendimento da agência do Citibank na Avenida Carlos Gomes, no bairro Boa Vista. Naquele momento, Querubim retornava ao banco para retirar o mecanismo de clonagem, conectado a um terminal de saques no final da manhã para capturar senhas de correntistas que realizassem operações em um caixa eletrônico.
– Recebemos a informação de que alguém de fora viria a Porto Alegre para clonar cartões bancários na Zona Sul. Logo depois, soubemos que ele (golpista) já tinha deixado o equipamento no Citibank – afirmou o delegado.
Segundo o delegado Luis Fernando Martins de Oliveira, Querubim agia havia pelo menos dois anos, e pretenderia clonar cartões bancários em 14 agências da Capital de Canoas do Bradesco, Caixa Federal, HSBC e Banco do Brasil. A localização das agências estavam marcadas em um GPS apreendido com o estelionatário.
Conforme a polícia, a estratégia de Querubim era danificar terminais, forçando os clientes a usar o caixa ao qual o chupa-cabra era acoplado.
Querubim foi autuado em flagrante por furto qualificado mediante fraude e por crime de interceptação de dados telemáticos sem autorização judicial. Esta é a terceira prisão de Querubim nos últimos três anos, todas em flagrante. Em abril de 2011, ele foi capturado em uma estação rodoviária na capital paulista. Policiais estavam à procura de um homem que estaria com documentos de veículos falsificados. Ao abordarem Querubim, os agentes encontraram uma mala com equipamentos de clonagem de cartões. Ele teria admitido aos policiais que estava em São Paulo para comprar novos equipamentos e ir para Goiás, onde também já teria aplicado golpes.
Em março do ano passado, policiais da Delegacia de Atendimento ao Turismo do Rio flagraram Querubim conectando mecanismo de clonagem em uma terminal bancário no bairro Ipanema. A tentativa de clonagem e a prisão foram gravadas por câmeras de vigilância. O golpista foi descoberto por funcionários do banco porque ia sempre nos mesmos dias e horários na mesma agência.
FONTE:
Zero Hora
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