O Programa Brasil Alfabetizado (PBA)
está com inscrições abertas para jovens, adultos e idosos no Piauí. O
programa foi criando em 2003 pelo Ministério da Educação (MEC) com o
intuito de resgatar direitos como dignidade, cidadania, relações
sociais, liberdade e inclusão cultural. O Brasil Alfabetizado é
realizado em todo o território nacional, com o atendimento prioritário a
municípios que apresentam alta taxa de analfabetismo.
Juciara Dantas, coordenadora do Programa
Brasil Alfabetizado, informou que para participar é necessário que seja
feita uma pré-matrícula nas Gerências Regionais de Educação (GRE). “As
inscrições iniciam na segunda-feira (18) e acontece nos 224 municípios
do Piauí, mas já podem ser feitas as pré-matrículas. Os documentos
necessários são os documentos civis, mas mesmo que o aluno não tenha
isso não impede a matrícula. Nosso foco mesmo é levar essas pessoas para
a sala de aula, é incentivar a educação, pois depois que ele estiver
dentro da sala ajudamos a resolver os outros problemas”, explicou.
Para a coordenadora o envolvimento da
comunidade, da população é de grande importância na hora de incentivar
esse aluno. “Essa é uma clientela complicada, que precisa de muita ajuda
da família, da comunidade. São pessoas que por vários motivos não
conseguiram entrar na escola quando eram mais novos e que não acreditam
muito na educação. Temos conseguido muita coisa com a ajuda da
comunidade, principalmente na orientação no momento de fazer a
inscrição. Conseguimos trabalhar com vários aspectos, ajudamos inclusive
na autoestima desses alunos”, contou.
A coordenadora afirmou que as inscrições
são feiras nas GRE, mas também em igrejas, associações, escolas e
outros locais de acesso da comunidade. “Estamos indo atrás dos alunos,
pois muitas vezes é um pequeno detalhe que impede a matrícula como, por
exemplo, o fato de falta de conhecimento, o medo, a vergonha e ao nos
deslocarmos para ficar mais próximo conseguimos conversar e convencer.
Estamos na luta para ajudar essas pessoas e reduzir o analfabetismo que
ainda é muito grande por aqui”, disse a coordenadora.
G1
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