"Eles estavam numa festa e houve um
desentendimento na saída. A vítima teria acelerado a motocicleta,
fazendo com que o pneu jogasse terra no acusado. Ele teria reclamado e a
vítima continuou acelerando a moto e jogando terra no acusado que puxou
o revólver calibre 38 e efetuou quatro disparos e um acertou o rosto da
vítima", explica Vilela.
Durante a fuga, Alfredo Dionísio deixou a
arma cair e para encobrir a ação do tio, um sobrinho identificado como
Francisco Ferreira do Nascimento, o Júnior, 30 anos, levou o revólver e
escondeu na própria residência .
"Com medo do flagrante, o sobrinho
entregou a arma a um cunhado do acusado identificado como Agostinho
Alves Gonçalves Filho, 39 anos. Em primeiro momento, ele negou estar com
a arma, mas acabou confessando e indicando o local onde o revólver
estava escondido, dentro de um gaurda-roupa", reitera Genival Vilela.
Segundo o delegado, além do revólver
usado no crime, os policias ainda encontraram uma espingarda de
fabricação artesanal e mais 12 cartuchos, sendo apenas dois carregados.
Júnior foi autuado em flagrante delito
por ocultação de arma de fogo e será liberado após pagamento de fiança
no valor de cinco salários mínimos. Já Agostinho Alves responderá por
ocultação de arma de fogo e posse ilegal de arma de fogo e não terá
direito a fiança. A vítima continua internada no hospital de Floriano e o acusado ainda não foi preso.
Acusado continua foragido
"A
operação foi coordenada pela Polícia Civil de Oeiras em parceria com a
Polícia Militar. Continuamos em diligência para capturar o acusado",
finaliza Genival Vivela.
Graciane Sousa Sousa
gracianeosusa@cidadeverde.com
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