O Grupo de
Repressão ao Crime Organizado (Greco) completa um ano nesta quarta-feira
(4) e contabiliza 23 quadrilhas desbaratadas. Composta por quatro
delegados, o Greco já efetuou dezenas de prisões e elucidou crimes, como
a morte do ex-vereador Emídio Reis, em São Julião.
"Foi um crime difícil de ser
investigado e a quebra de sigilo telefônico foi fundamental,
principalmente porque não havia testemunhas. O inquérito terminou com
cinco indiciados, dois mandantes e três executores. Entre os mandantes, o
vice-prefeito, Francimar Pereira", lembrou o delegado Luccy Keiko, que
conduziu as investigações.
O coordenador da equipe, delegado
Menandro Pedro, ressaltou que o cargo é um dos grandes desafios de sua
carreira. "Foram dezenas de prisões e trabalhamos com pessoas de alta
periculosidade. É, sem dúvida, um dos maiores desafios dos meus 25 anos
de polícia. É aqui na Greco que passo 90% do meu dia. Todos aqui
trabalham arduamente", completou.
O delegado Thales destacou a agilidade
das investigações. "A denúncia sobre a fraude no concurso da PM foi
feita na sexta-feira à noite e tivemos apenas algumas horas para
investigar tudo e ter indícios suficientes para a prisão do tenente
Elivaldo, acusado de planejar a fraude. Foi um dos casos mais
complexos", disse.
O quarto delegado do Greco é o Carlos
Cézar Camelo, que conduziu as investigações da Operação União, também
deflagrada recentemente. O grupo comemora também a manutenção das
prisões. Segundo os delegados, quase 100% dos presos nas operações do
Greco permanecem presos.
Fonte: Jordana Cury - Cidadeverde.com
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