No final de 2014, o o vice-prefeito Francisco Gilson (PT), os vereadores Quirino Bezerra (PSD), Benedito Pedro (Pilé – PTB) e Edmilson Júnior (PT), e outras lideranças políticas como o ex-prefeito João Batista (Baiá), que participaram da campanha eleitoral que elegeu o médico Francisco José Bezerra (Dr. Tico – PP) para prefeito, decidiram romper com grupo que administra o município. Com o rompimento, a bancada de oposição na Câmara Municipal passou a ter seis vereadores, que unida, elegeu o vereador Quirino para presidente da mesa diretora.
A aproximação dos novos oposicionistas com o grupo político da família Ramos, que se mantém na oposição há 10 anos, resultou numa forte aliança. Por telefone, o ex-prefeito João Batista de Oliveira, o Baiá, confirmou a união das oposições. Segundo ele, a aliança foi firmada cerca de dez dias em um encontro onde estiveram reunidas lideranças dos dois grupos.
O blocão reúne os nomes de quatro ex-prefeitos de Campo Grande – Baiá, Quirino Bezerra, Hildemar Ramos, Frota Ramos, o médico e ex-prefeito de Jaicós, Elias Ramos, o ex-vereador e atual vice-prefeito Gilson, os vereadores Junior de Chico Osmira, Pilé, Edmilson Junior e Martinho Belchior, os suplentes de vereador Erismar Sá (Dadim), Próspero Bezerra e Gilvan Odilon, o ex-vereador Toinho do Novo Horizonte, dentre outros.
Ainda segundo afirmou o ex-prefeito Baiá, do grupo sairão os candidatos a prefeito e vice, que disputarão as próximas eleições no grupo de oposição. Apesar das articulações, os nomes só deverão ser decididos somente no próximo ano. A escolha será feita através de pesquisa ou até mesmo por consenso. Não importa quem será o candidato, o importante é que o grupo está unido”, disse.
João Batista, que foi vereador e administrou o município por 8 anos, falou sobre a decisão de romper com o atual prefeito. “Deixo o grupo sem mágoas”, pontuou. Baiá afirmou ter sido muito importante na campanha eleitoral de 2012, no entanto, segundo ele, não teve o espaço que esperava na gestão. “Mas é isso. O gestor tem direito de escolher com quem trabalhar na campanha e na gestão. Me senti desvalorizado, e quem não serve para participar da gestão, não serve para apoiar numa próxima eleição”, disse. O ex-prefeito disse que fará uma oposição construtiva.
Sobre a união com antigos rivais políticos, Baiá disse ter um bom relacionamento com o grupo da família Ramos. “Disputei duas eleições com os Ramos, respeitei muito e fui respeitado. Fui prefeito por oito anos e nunca fui perseguido, nunca me traíram e isso possibilitou a união”, disse
Fonte Cidadesnanet
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