“Erramos
lá atrás porque não devíamos ter escolhido (o pré-candidato) e
esquecemos que o Zé Filho seria o governador. É natural que todo o
vice-governador seja (candidato a ) governador, e nós cortamos esse
direito dele de viabilizar a sua candidatura. Isso engessou o Zé Filho.
Erramos, e devíamos ter esperado um pouco. Mas houve uma pressão do
(então governador) Wilson Martins, porque para ele sair deveríamos ter
uma definição de um pré-candidato”, revelou João Madison.
O
peemedebista também lembra que havia um descrédito em relação ao atual
governador. “Não sejamos ingênuos. As pessoas não acreditavam que o Zé
Filho poderia fazer um governo como ele vem fazendo. Não confiaram na
inteligência, humildade e grandeza que ele tem. Ele foi o prejudicado no
processo. O PMDB jamais poderá pagar o que o Zé Filho está fazendo”,
admite.
Mesmo
com este cenário, João Madison diz que todos os problemas estão
superados, o PMDB segue unido, vai trabalhar para fortalecer o nome de
Marcelo Castro e ajudar o atual governador. “O comandante do processo é o
Zé Filho a quem precisamos ouvir e continuar auscultando. Marcelo ficou
satisfeito; estava realmente muito tenso; agora está leve e solto e
tranquilo em relação a isso. Queremos ajudar o Zé Filho a governar,
enfrentar os problemas que vêm pela frente. Não é fácil administrar um
Estado. Há o problema da lei de responsabilidade fiscal. Planos de
cargos e salários para serem votados na assembleia, problemas que o PMDB
e os partidos da base precisam ajudar. Eu quero agradecer (aos
peemedebistas) e vamos todos nós a campo trabalhar e levar o nome da
nossa chapa”, acrescenta.
Carlos Lustosa Filho
redacao@cidadeverde.com
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