O cenário contrasta com o que Felipão encontrou ao assumir a seleção brasileira em novembro de 2012. Em pouco mais de 18 meses, o treinador conseguiu mudar a imagem de sua equipe, com boas atuações e, principalmente, a conquista da Copa das Confederações. A exatamente um mês da abertura da Copa do Mundo, o brasileiro anda mais cético com a capacidade do país em receber o torneio do que propriamente com a Seleção.
Surpreendentemente, o grupo de Scolari vive dias de calmaria. De desacreditado, o Brasil ganhou credibilidade junto ao torcedor e status de favorito na opinião de especialistas. Deixou posições aquém no ranking da Fifa para chegar às vésperas do Mundial como quarto lugar.E isso sem disputar as eliminatórias da Copa do Mundo.
A comissão técnica considera o apoio popular fundamental, mas sabe que o favoritismo não pode contagiar o grupo. Scolari que seus jogadores com a faca nos dentes em busca do hexacampeonato. O retrospecto de chegar como favorito a Copas do Mundo não é favorável ao Brasil. Foi assim em 1966, 1974, 1982, 1998 e 2006, quando a seleção brasileira ficou pelo caminho quando era apontada como virtual campeã.
Por outro lado, quando chega desacreditado, o Brasil costuma surpreender. Felipão viveu isso em 2002. Carlos Alberto Parreira, em 1994.
Dos 23 convocados por Luiz Felipe Scolari, apenas o atacante Bernard não é titular absoluto no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Os outros 22 jogadores atuam constantemente por seus clubes espalhados pelo mundo. Destaque para Neymar, do Barcelona. Machucado, ele dificilmente vai voltar a atuar na temporada. Em 40 jogos, ele marcou 15 gols pelo time culé.
Oscar e David Luiz também tem oscilado sob o comando de José Mourinho no Chelsea. Ora eles são titulares, ora reservas. Mas na maioria das vezes estão sempre na equipe principal do comandante português. Enquanto o apoiador fez 46 jogos e marcou 11 gols, o defensor participou de 34 partidas e não balançou a rede dos rivais. Quem também teve altos e baixos foi o volante Paulinho, no Tottenham - 37 participações e oito gols.
O curioso do desempenho dos jogadores convocados por Luiz Felipe Scolari em seus clubes até o último domingo é a marca atingida por Fred e Jô, os "camisas 9" da Seleção. O atacante do Fluminense viveu perseguido por lesões no fim do ano passado e jogou pouco. Contando o jogo deste domingo, quando marcou um dos gols da vitória do tricolor por 2 a 0 sobre o Flamengo, pelo Brasileirão, ele participou de 28 partidas e fez 13 gols. Jô disputou 49 jogos e marcou 15.
Dos atacantes convocados por Felipão, Hulk foi quem teve o melhor desempenho na temporada até aqui. O jogador do Zenit fez 21 gols em 33 jogos. Quem menos entrou em campo no período foi o goleiro Julio César. Ele entrou em campo apenas oito vezes. Tudo por conta de ter sido preterido no Queens Park Rangers e pela transferência tardia para um novo clube. Atualmente, ele defende o Toronto F.C., da Major League Soccer.
Na lista abaixo, confira o desempenho dos convocados de Felipão em seus respectivos clubes desde o fim da Copa das Confederações.
FONTE:
Globo Esporte
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