Eleitos em junho deste ano, em eleição suplementar, os gestores são réus em um recurso contra a expedição de diploma movido pela candidata derrotada, Maria Adelaide Moura de Carvalho, e pelo seu partido, o PRTB, onde alegam que o prefeito Dogizete foi condenado em ação de improbidade administrativa e teve os direitos políticos suspensos pelo período de 4 anos.
O recurso pede a cassação dos mandatos do prefeito e vice, e a diplomação dos segundos colocados na eleição suplementar ou, subsidiariamente, a realização de uma nova eleição no município de Simões.
Procurador Alexandre Assunção
O procurador Alexandre Assunção reconheceu a inelegibilidade de Francisco Dozigete Pereira e opinou pelo provimento do recurso para reconhecer a inelegibilidade de Francisco Dogizete Pereira e, consequentemente, em razão da indivisibilidade da chapa, aplicar aos recorridos a sanção da cassação dos respectivos diplomas.
Considerando dados colhidos no site do TRE/PI, que informam que o candidato Francisco Dogizete Pereira obteve 59,12% dos votos válidos, o Ministério Público Eleitoral manifestou pela realização de novas eleições.
O município de Simões poderá ter, portanto, a terceira eleição em menos de três anos. A primeira aconteceu em outubro de 2012, quando Edilberto Carvalho foi eleito com 56,95% dos votos válidos, contra o adversário, Valdeir Carvalho. A Justiça Eleitoral, porém, indeferiu registro de candidatura do prefeito reeleito. O presidente da Câmara, vereador Pedro Custódio, assumiu interinamente a Prefeitura, até a realização da eleição suplementar, em que Dogizete foi eleito, vencendo nas urnas a Dra. Adelaide. Agora, a política municipal pode vivenciar um novo capítulo, caso Dogizete tenha o diploma cassado.
Cidades na Net
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