O piloto do avião que caiu no Aeroporto de
Teresina Petrônio Portella, Rodrigo Viana Morais, foi considerado um
herói porque evitou que a aeronave caísse sobre as residências no
entorno.
O mecânico Luís Evangelista disse que o avião estava muito baixo e os
moradores pensavam que a aeronave ia cair no meio das residências.
“O piloto foi um herói porque o avião podia ter caído no meio das casas'', afirmou ele.
Gustavo Lélis, amigo de Marcos Escórcio e aluno do curso de aviação
da faculdade Cet, disse que ele estava fazendo as 40 horas-aulas para
voar e ser um piloto comercial.
“Era seu sonho e estava fazendo a última fase desse curso e queria
trabalhar em avião de companhia comercial. Seu sonho era ser piloto”,
declarou Gustavo Lélis.
A mulher de Marcus Escórcio, Dulce Escórcio, está grávida. Ele era professor de Física.
Um carro do Instituto Médico Legal chegou ao aeroporto às 20h45 para
levar os corpos. Cerca de 15 minutos depois, as vítimas começaram a ser
retiradas para serem levadas ao IML.
O tenente José Moreira, do Corpo de Bombeiros, informou que os corpos estão carbonizados e ainda sem condição de identificação.
O local era escuro e os veículos dos Bombeiros foram voltados para o
ponto da queda com os faróis ligados para ajudar na iluminação.
Tiago Menezes de Alencar, proprietário do bar Diploma, acompanhava as
obras do estabelecimento quando ouviu um forte barulho parecido com um
helicóptero.
"A aeronave descia muito rápido e bateu no chão e explodiu. Não
explodiu no ar. Todo mundo correu e o fogo tomou de conta", falou Tiago
Menezes de Alencar.
O acidente foi próximo ao setor dos hangares particulares. Cinco
carros do Corpo de Bombeiros e duas ambulâncias do Samu foram para o
local.
Wilson Estrela, superintendente da Infraero no Piauí, chegou ao
aeroporto Petrônio Portella às 19h20 e disse que técnicos da Anac
(Agência Nacional de Aviação Civil) e do Serviço Regional da
Aeronáutica, de Recife (PE) virão. para investigar as causas do
acidente.
Fonte: Meio Norte
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