A família reside no bairro Parque de Exposição, periferia de Picos, e registrou o desaparecimento da jovem apenas ontem, 18. De acordo com o pai, ao sair de casa na tarde em que foi vista pela última vez, Raquel informou apenas que iria até o Geminiano, município vizinho à cidade de Picos – a pouco mais de 18 quilômetros.
O pai relata que esteve em contato com a filha por telefone. “Ela liga e diz que vai voltar, mas nunca volta”, conta. “Primeiro ela saiu e disse à mãe que iria ao Geminiano, depois ligou e disse que estava indo ao Centro [de Picos] e depois avisou que estava indo para o Ceará”, relata.
Em telefonemas com a família, a moça não quis revelar detalhes sobre o que estaria fazendo ou em companhia de quem. A família também não sabe como a garota teria chegado ao Ceará. “Eu acho que ela está em um cativeiro dizendo o que as pessoas querem”, pondera Raimundo Nonato.
O pai descreve a filha como uma moça tranquila, “sem envolvimento algum com a polícia, trabalhadora e muito querida por todos”. O pai também não acredita que o desaparecimento da jovem tenha relação com a prisão de outros dois filhos, atualmente recolhidos na Penitenciária José de Deus Barros.
A família descarta ainda que o sumiço de Raquel tenha motivos passionais e acredita que talvez a garota esteja com algum transtorno mental.
O último contato de Raquel com familiares foi feito por telefone às 18h da última terça-feira, 17.
A delegacia de Polícia Civil de Picos investiga o caso.
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