![Fraudes nas gestões [Mário] Covas, [Geraldo] Alckmin e [José] Serra](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_uvjHu_2fVqQyr3Fx0co_XksZrfFkeIAeGG8oghiDlchW_vQznydIWeFch4W774SbdLhxJbywTkjHqhJvDi3VuRhn5inBuE6YGpd8itlNeiZQcXf_mJaYuKkAWnfu8U0u94mDwpOGgRCYO0nDyc_BtgLr1HzgEsoVPXy6XoNSY80zOfbmpM-uE_tnagxvOWKLh3nX-YcUWSMv2Hw5a3-QN1eSAgnx9gsD4Zv1Gf=s0-d)
A Justiça Federal encaminhou ao STF (Supremo Tribunal
Federal) inquérito sobre o cartel de trens em São Paulo. As
investigações apontam que o governo paulista teve conhecimento e
avalizou a formação de um cartel para a licitação da linha 5 do Metrô
de São Paulo. Os casos relatados vão de 1998 a 2008 e compreendem as
gestões [Mário] Covas, [Geraldo] Alckmin e [José] Serra, todas do PSDB. Em nota
divulgada nesta terça-feira (10), a Justiça Federal afirma que o
inquérito policial foi enviado ao Supremo pois são mencionadas infrações
penais cometidas por autoridades que têm foro privilegiado. A nota
também afirma que o inquérito corre em segredo de Justiça. Na denúncia, a Siemens aponta que as empresas Alstom (França), Bombardier (Canadá), Mitsui (Japão) e CAF (Espanha) eram as que operavam em cartel no país. Polícia Federal em São Paulo já havia pedido na semana passada
que a Justiça Federal mandasse a apuração aos tribunais superiores. A
procuradora Karen Louise Kahn, do Ministério Público Federal,
manifestou-se contra o envio do inquérito da Siemens para tribunais
superiores. Para ela, não havia indícios ou provas suficientes contra os
políticos com foro privilegiado citados nos depoimentos da
investigação.O pedido havia sido feito pelo delegado da Polícia Federal Milton
Fornazari Junior, que conduz as investigações em São Paulo, após
depoimento do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer.Ele fez acordo de delação premiada, que prevê a redução de pena para quem ajudar a desvendar o crime.Rheinheimer citou só indícios de que tucanos teriam recebido propina do consultor Arthur Teixeira, apontado como intermediador de repasses feitos por firmas como Alstom, Siemens e Bombardier. Em documento que depois disse ter sido manipulado, o ex-diretor
dizia que o principal secretário do governador Geraldo Alckmin (PSDB),
Edson Aparecido, e o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) teriam
recebido propina de Teixeira. Ambos negam.Leia a íntegra da nota:NOTA À IMPRENSA SOBRE INQUÉRITO NA 6ª VARA CRIMINALSão Paulo, 10 de dezembro de 2013A respeito das informações veiculadas na imprensa sobre o
inquérito policial em que são investigados, entre outras práticas
criminosas, supostos pagamentos de propina a funcionários públicos no
âmbito de licitações relacionadas ao Metrô de São Paulo, cumpre
esclarecer:_1 - O inquérito policial corre em segredo de Justiça, tanto pela
existência de informações protegidas constitucional e legalmente, como
para propiciar maior efetividade às investigações, sendo vedada a
divulgação, pelos detentores de dever de sigilo, dos dados nele
constantes;__2 - O inquérito policial foi remetido ao Supremo Tribunal
Federal em razão de ter sido mencionada a eventual prática de infrações
penais por autoridades detentoras de foro por prerrogativa de função
perante aquela Corte;_3 - A remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal não implica
reconhecimento pelo magistrado responsável pela supervisão do inquérito
da existência de indícios concretos de práticas criminosas pelas
autoridades referidas, fundamentando-se apenas no entendimento de que
compete ao STF supervisionar eventuais medidas investigatórias
relacionadas a tais autoridades.6ª Vara Criminal Federal de São Paulo
FONTE:
Folha
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