Fotos: Portal do Catita
De
acordo com a tenente Ruthineia Freitas, que atendeu a ocorrência, ao
chegarem no local o acusado conhecido como "Zé Peteca", acenava para a
viatura as margens da rodovia. "Paramos a viatura achando que era ele
quem tinha nos chamado, quando eu desci o vidro ele já nos atacou com a
faca e depois correu para a casa. Ele gritava para ninguém entrar que
ele iria matar todo mundo. Quando tentamos imobiliza-lo ele atingiu o
sargento com uma facada no rosto na altura do olho mas acabou com mãos e
pés algemados, gritava muito dizia a todo momento que era Maria
Mulambo, uma entidade do candomblé", contou a delegada.
Com
o acusado foram apreendidos uma faca de mesa, usada contra o policial e
uma barra de ferro dobrada em formato de boomerang. Durante a operação
os policiais foram orientados pela tenente a não efetuar nenhum disparo.
"Como eu pedi para ninguém atirar, realmente não houve nenhum disparo,
mas ele atingiu um policial com uma faca e estava descontrolado, poderia
ter acontecido algo pior", explicou a tenente.
O
Corpo de Bombeiros foi chamado para conter as chamas que por pouco não
atingiram as residências do local. O acusado foi levado para a Central
de Flagrantes onde foi autuado por atentado contra a vida de um
policial. Alguns vizinhos, foram até o local e prestaram depoimento
afirmando que "Zé Peteca" já havia ateado fogo na casa da própria mãe,
na comunidade Fazendinha.
Em
seu depoimento, Zé Peteca afirmou que chegou em casa e viu sua esposa
com outro homem, e que ao presenciar a cena decidiu pegar seus pertences
e ir embora de casa. Em seguida o acusado procurou sua foice, que havia
sido escondida pelo homem que estava em sua casa, e que não teve a
identificação divulgada.
Segundo
ele toda a discussão não seria pela suposta traição da esposa e sim
pelo sumiço da foice, que ele afirmou ser seu instrumento de trabalho.
Rayldo Pereira
rayldopereira@cidadeverde.com
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