Luiz Inácio Lula da Silva (PT), primeiro presidente a se
eleger três vezes a presidência, obteve no último domingo, 30 de outubro, no
município de Marcolândia 74,98% dos votos válidos (4.547), contra 25,02% (1.517)
do atual presidente, Jair Messias Bolsonaro (PL).
O ex-prefeito, Francisco Pedro de Araújo (Chico Pitu),
falou da sua alegria.
“Hoje, o meu sentimento é de alegria e gratidão a Jeová
Deus por ter ocorrido tudo em paz e concretizado essa grande vitória. E a
população marcolandense, pela expressa votação no nosso presidente. Dia 02 de
outubro elegemos nosso governador Rafael Fonteles, senador Wellington Dias,
deputado federal Francisco Costa, deputado estadual Limma e demais deputados da
coligação do “Time do Povo”. E hoje o nosso presidente Lula, eleito pela
terceira vez ao Palácio do Planalto” disse Chico Pitu.
Lula agradece a
Deus, e promete governar para todos e diz que combate à fome será “prioridade
número 1”. “A vitória não é do PT é hora de ‘restabelecer a paz entre os
divergentes’: “Não existem dois Brasis” palavras do presidente Lula.
Alguns minutos após ter sua vitória na eleição
presidencial confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) afirmou, neste domingo (30), que o momento é de
“restabelecer a paz entre os divergentes” e que governará para todos −
inclusive aqueles que não votaram nele na disputa contra o presidente Jair
Bolsonaro (PL).
“Esta não é uma vitória minha, nem do PT, nem dos
partidos que me apoiaram nessa campanha. É a vitória de um imenso movimento
democrático que se formou, acima dos partidos políticos, dos interesses
pessoais e das ideologias, para que a democracia saísse vencedora”, disse o
presidente eleito, que prometeu “restabelecer o diálogo no país”.
“A partir de 1º de janeiro de 2023, vou governar para 215
milhões de brasileiros, e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não
existem dois Brasis. Somos um único país, um único povo, uma grande nação. Não
interessa a ninguém viver numa família onde reina a discórdia”, afirmou.
“É hora de reunir de novo as famílias, refazer os laços
de amizade rompidos pela propagação criminosa do ódio. A ninguém interessa
viver num país dividido, em permanente estado de guerra. Este país precisa de
paz e de união”, complementou.
No plano político, disse que é preciso estabelecer pontes
com os Poderes Legislativo e Judiciário, “sem tentativas de exorbitar,
intervir, controlar, cooptar, mas buscando reconstruir a convivência harmoniosa
e republicana entre os Três Poderes”.
“A normalidade democrática está consagrada na
Constituição. É ela que estabelece os direitos e obrigações de cada poder, de
cada instituição, das Forças Armadas e de cada um de nós. A Constituição rege a
nossa existência coletiva, e ninguém, absolutamente ninguém, está acima dela,
ninguém tem o direito de ignorá-la ou de afrontá-la”, afirmou.
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