No
dicionário, a primeira descrição para a palavra ciúme é: inquietação
mental causada por suspeita ou receio de rivalidade no amor ou em outra
aspiração. Essa inquietação que surge em algumas situações é natural
e, na medida certa, pode deixar a relação mais saudável. O problema
surge quando isso se torna frequente e quando é muito intenso.
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“Sentir ciúmes não é sempre negativo e faz parte da nossa natureza.
Quando esse sentimento ultrapassa essa dimensão e se torna algo muito
pesado deixa de ser algo positivo e se transforma em uma obsessão e uma
doença”, resume a terapeuta comportamental Ramy Arany.
Desconfiança exagerada
Desconfiança frequente e exagerada pode ser um sinal que o ciúme
está passando do limite saudável. “Quando ela vem acompanhada de
cobranças, ameaças e chantagens emocionais o ciúmes deixa de ser
positivo para se tornar algo totalmente destrutivo”, explica a
terapeuta. Segundo a terapeuta, o ciúme exagerado rompe o equilíbrio da
relação e o bom senso da pessoa.
Como controlar
Em primeiro lugar, a pessoa precisa se conhecer.
“O autoconhecimento ajuda a entender o que nos faz sentir ciúmes e se
isso é ou não natural”, afirma a especialista. De acordo com a
terapeuta, o ciúme está geralmente ligado ao apego, insegurança, ao medo
de perder a pessoa ou ser enganado por ela e a baixa autoestima. “A
partir do momento em que nos conhecemos e sabemos sobre estes nossos
pontos fracos, temos maiores condições de nos proteger e controlar o
ciúme exagerado”, completa.
Outra dica
de Ramy é controlar o impulso de brigar na hora que a raiva está
aflorada. Segundo a terapeuta, é preciso refletir antes de surtar porque
às vezes a crise de ciúmes é resultado da imaginação feminina, e não da
postura do homem. Se a desconfiança persistir, converse com o parceiro
para esclarecer o que está incomodando. “No caso de ciúme extremo, a
pessoa ciumenta tem que se conscientizar que o problema se encontra nela
e não na outra pessoa”, ressalta.
FONTE:
;o
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