Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde
Merlong
afirma que o custo da mão de obra terceirizada passou de R$ 520 mil no
governo Wellington Dias (PT), para R$ 5 milhões em 2010 e depois, em
2013, o custo passou para R$ 44 milhões. O deputado lembra que na
administração petista foi implantada a cultura do calendário de
pagamento do funcionalismo público.
"Foi
feito esforço para implantar um calendário estadual, mas quando o
governo ultrapassa o limite, o Estado se compromete. Até agora não vi
ser anunciada nenhuma medida para corrigir. A lei diz que no primeiro
quadrimestre do ano o gasto tem que ser cortado. E até agora eu não vi
isso. A situação é grave", afirma.
Sobre
a medida anunciada pelo secretário de Administração, João Henrique
Sousa, de conter a contratação de novos terceirizados, Merlong afirmou
que será em vão, já que a folha tem um crescimento vegetativo, com os
ganhos previstos nos planos de cargos, carreiras e salários.
A
solução, para Merlong, é cortar as "gorduras" e aumentar a receita.
"Tem que ver onde tem gordura na folha, provavelmente haja na folha dos
terceirizados. Ao mesmo tempo tem que ter uma forma de aumentar a
receita. Pode ser conseguido pelo aperfeiçoamento do sistema tributário,
sem aumentar alíquotas", explicou.
Vice
O
parlamentar comentou ainda a indicação da deputada Margarete Coelho
(PP) para o cargo de vice de Wellington Dias na disputa pelo governo em
outubro.
"Não
há decisão. Acho que a gente deve dar prioridade ao Partido
Progressista, que está sendo muito compreensível com isso que vejo o
nome de Margarete um excelente nome. Ela tem se mostrado uma deputada
bastante atuante, com boa capacidade de diálogo e somaria muito bem ao
lado de Wellington Dias", disse.
Leilane Nunes
leilanenunes@cidadeverde.com
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