Segundo a major Najra Nunes, relações públicas do Corpo de Bombeiros, esse aumento nos primeiros meses se deve ao grande número de feriados prolongados neste início de ano, combinados com férias escolares e o período chuvoso, que causou o aumento do nível dos rios e da correnteza.
"Esse fatores fizeram com que as pessoas tivessem mais disponibilidade para usufruir dos balneários do Estado", disse ao ressaltar que a maior parte dos afogados são homens entre 27 e 30 anos de idade.
"A maior parte fez o uso de bebidas alcoólicas antes do empreendimento do nado. Por isso que o Corpo de Bombeiros sempre orienta a não ingestão de bebidas alcoólicas e substâncias alucinógenas quando as pessoas forem nadar", acrescenta a major.
Pelo fato de o Estado ser rico em balneários, a corporação tem dificuldades de trabalhar. "Em rios, os corpos das vítimas de afogamento costumam se deslocar muito rápido em virtude da correnteza. Além disso, a natureza muda da noite para o dia.
Então, hoje a pessoa pensa que conhece um local e o acha seguro, mas amanhã ele pode não ser mais. Podem haver pedras e buracos, por exemplo", completou Najra.
Outro fator que as pessoas devem levar em conta é o período chuvoso, pois nele os riscos aumentam. Najra Nunes explica que, com as chuvas, a correnteza fica maior e há o deslocamento de muitos materiais.
Mas, caso alguém se arrisque e precise de ajuda, o ideal é, segundo o Corpo de Bombeiros, jogar uma corda, boia ou tecidos, para que a pessoa agarre e seja deslocada para local seguro. Já quando se é a vítima, o recomendável é tentar manter a calma, respirar profundo para ficar boiando até a chegada do socorro.
"Pais também devem ter cuidado com crianças. Elas só devem nadar na presença de adultos que saibam nadar; quem não sabe nadar, não deve se aventurar em rios, açudes e mares, somente em piscinas e tanques rasos", recomenda a major.
FONTE:
Aline Damasceno
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