As quatro adolescentes foram estupradas e agredidas por Adão e quatro menores de idade na noite do dia 27 de maio. Adão é acusado pelos três menores de ser idealizador dos crimes. Além das agressões, as vítimas foram jogadas de um penhasco. Danielly Feitosa, 17 anos, não resistiu às agressões e morreu no Hospital de Urgência de Teresina, dez dias após os abusos.
O promotor irá denunciar Adão pelos seguintes crimes: corrupção de
menores (cinco anos e quatro meses), associação criminosa (quatro anos e
seis meses), porte ilegal de arma (quatro anos), quatro estupros
qualificados (48 anos), três tentativas de homicídio (sessenta anos) e
homicídio quintuplamente qualificado (trinta anos) – motivo torpe, meio
cruel, impossibilidade de defesa da vítima, tentativa de ocultar crime
anterior e feminicídio. “Estou considerando que o juiz aplique a pena
máxima”, disse o promotor.Para o Ministério Púbico não há dúvidas de que
Adão violentou as adolescentes na companhia dos quatro menores que o
denunciaram. Os meninos já têm diversas passagens pela polícia de
Castelo do Piauí, entre elas, assaltos, arrombamentos de casas, além de
serem usuários de drogas. Adão, é fugitivo da justiça de São Paulo, onde
cumpria pena por tráfico de drogas, estava há dois meses no Piauí, onde
também traficava drogas.
“Eles mandaram uma das meninas amarrar as outras, uma coisa
terrível. Um dizia ‘meu patrão gosta de loirinha’. Eles fizeram isso
para humilhar, com desprezo. E no fim crivaram as meninas de pedras”,
disse Cavalcante. Para se certificar de que as garotas não sobreviveriam
à barbárie, dois menores apedrejaram as meninas depois de tê-las jogado
de uma altura de 8 metros. Adão nega participação no crime e disse que
não estava na cidade do dia do ocorrido, mas uma testemunha afirmou que
viu o acusado pedindo velas na região onde o crime aconteceu.
O processo vai ser protocolado na Vara Única do Fórum de Castelo do
Piauí, cujo juiz responsável é Leonardo Brasileiro. O traficante está
preso preventivamente na Casa de Detenção de Altos (PI).
O processo contra os quatro menores tramita paralelamente. Todos
estão apreendidos preventivamente Centro de Internação Provisória
(CEIP). Se condenados, podem cumprir até três anos de medidas
socioeducativas no Centro Educacional Masculino(CEM). A justiça e o
Ministério Público devem ouvir novamente o depoimento dos acusados no
próximo dia 24. Duas das vítimas, que já receberam alta médica, também
serão convocadas a depor.
Fonte: GP1
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