Em menos de um ano, o Programa
Mais Médicos já impacta na assistência à população dos municípios do
estado do Piauí. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em cidades
piauienses que participam do programa aponta aumento de 93% nas
consultas por demanda imediata nas unidades básicas de saúde. Em janeiro
de 2014, foram contabilizados 32.049 atendimentos, contra 16.608
realizados no mesmo período de 2013, quando a população ainda não
contava com o reforço dos profissionais do Mais Médicos.
Por meio do Programa, o estado do Piauí
ampliou em 327 o número de médicos atuando na atenção básica de 167
municípios. O Ministério da Saúde atendeu 100% da demanda por médicos
apontada pelos municípios e superou a meta inicialmente estabelecida. Atualmente o Mais Médicos garante assistência médica nas unidades básicas de saúde para mais de um milhão de piauienses.
Os impactos
do Programa no estado foram apresentados pelo Ministério da Saúde nesta
sexta-feira (27), em Teresina, durante o Seminário Mais Médicos para o
Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros. O evento reúne prefeitos e
secretários de saúde dos municípios do Piauí.
“O acompanhamento de problemas crônicos,
como é o caso da diabetes e hipertensão, estão sendo cada vez mais
resolvidos no posto de saúde no bairro onde as pessoas moram. Isso já
está impactando a diminuição da sobrecarga sobre as grandes urgências,
principalmente dos hospitais que agora podem se dedicar de uma maneira
mais objetiva ao atendimento dos pacientes graves, que efetivamente
precisam estar nos hospitais”, afirmou o Ministro da Saúde, Arthur
Chioro.
Esse é um dos vários seminários que estão sendo realizados pelo governo federal em todo país para debater
com gestores públicos os primeiros impactos do Mais Médicos na
assistência da população que vive nas cidades beneficiadas pela
iniciativa. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em mais de dois
mil municípios que contam com pelo menos um médico do Programa serviram
de base para essa discussão. São dados dos sistemas de acompanhamento da
atenção básica (Siab e eSUS), alimentados pelas secretarias de saúde de
todo o país.
Fonte: GP1
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