Um policial que atua no Estado de São
Paulo é suspeito de ter conseguido e vazado informações sobre a
investigação que liga o cantor Frank Aguiar a um suposto traficante
internacional de drogas. O policial civil, identificado como Luivo José
de Souza Barros, trabalha no Deic (Departamento de Investigações
Criminais) e já está sendo investigado pela Corregedoria.
Luivo José, que nega as acusações,
passou a ser investigado depois de buscar informações sobre o inquérito.
Ao saber da suspeita, o delegado responsável pelo caso de Frank Aguiar,
Alberto Pereira Matheus Júnior, tentou impedir a presença do policial
no departamento.
O caso sobre o suposto envolvimento do
cantor com traficantes permanece sob sigilo. Ele [Frank Aguiar] esteve
na tarde da última terça-feira (7), na sede da Polícia Federal em São
Paulo para, segundo ele, colocar-se disposto à qualquer explicação sobre
o caso.
A paralisação do inquérito, segundo a
polícia, teve a participação do ex-secretário de Segurança, Antônio
Ferreira Pinto. Pinto teria afastado policiais à frente da apuração. Ele
nega envolvimento.
Policial nega
O investigador suspeito de atuar em benefício de suposto envolvido em tráfico de drogas diz que sua inclusão no inquérito é um “absurdo” e trata-se de uma “ficção”.
O investigador suspeito de atuar em benefício de suposto envolvido em tráfico de drogas diz que sua inclusão no inquérito é um “absurdo” e trata-se de uma “ficção”.
O policial Luivo José de Souza Barros é
suspeito de vazar informações de uma investigação que liga o
vice-prefeito de São Bernardo do Campo e cantor Frank Aguiar (PMDB) a um
acusado de tráfico internacional de drogas.
Barros, porém, disse que nunca conheceu
ou teve qualquer relação com Jailson Lopes de Souza. Ele nega, ainda,
ter buscado informações sobre o caso ou ter repassado qualquer dado ao
suspeito.
Isso é irreal. Eu sou investigador de
classe especial. Eu não o conheço e não tenho relação nenhuma com ele.
Eu nunca fui ao cartório buscar informações sobre isso e nunca soube que
eu estava sendo investigado por isso, disse Barros.
O policial atribuiu a inclusão de seu
nome no inquérito enviado à Justiça a uma tentativa de vingança do
delegado Alberto Pereira Matheus Jr., responsável pela investigação, e a
um esforço de prejudicar o ex-secretário da Segurança Pública de São
Paulo Antonio Ferreira Pinto.
“A minha biografia não permite insinuação em relação a isso afirmou. Há motivação eleitoral nisso”, disse.
Na época, Ferreira Pinto concorria pelo PMDB a cargo na Câmara dos Deputados; ele não foi eleito.
Frank Aguiar, que também era candidato a
deputado federal e não foi eleito, disse haver razão eleitoral no caso.
Ele admitiu ter amizade com Souza, mas negou que soubesse da suspeita
de ligação dele com o tráfico de drogas.
*Com informações do portal Folha
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