Fotos: Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde
“A
atitude do cidadão comum tem que ser de 90% para prevenção. Em um caso
desses, se tem apenas 5% de chance de sobreviver. Por isso, não pense em
reagir em situações extremas. Temos que pensar sempre em sobreviver”,
revela o militar.
O
gestor também destaca que a população tem que colaborar, assumindo
sempre, postura de segurança e evitando o chamado comportamento de
risco. Essa pode ser a diferença entre o aumento das estatísticas de
criminalidade e a segurança.
“Evitar
locais ermos, mal iluminados, andar desacompanhado, e andar em veículos
com vidros abaixados. Quando for possível, evite também ostentar
objetos de valor. Pode ter sempre gente de olho e interessada”, explica o
tenente-coronel.
Morte do subtenente Geraldo
O
coordenador de Operações Especiais comentou, ainda, a morte do
subtenente Geraldo Cardoso de Oliveira, nesta terça-feira. Ele reagiu a
uma tentativa de assalto e acabou sendo vítima de menores que assaltaram
minutos antes os passageiros de um ônibus.
“A
prerrogativa do subtenente era sobreviver. Mas na hora da surpresa fica
difícil a reação. Os menores, às vezes, estão sobre efeito de drogas e
por conta de impunidade acaba fazendo de novo e se torna hábito”,
analisou.
Para
o militar é necessário, sempre, manter calma, entregar pertences e não
provocar ação que incite a violência dos infratores. “Geralmente ganha o
confronto quem atira primeiro. Por isso não reaja. Se tiver que reagir,
aguardar momento oportuno”, disse.
Lívio Galeno
liviogaleno@cidadeverde.com
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