Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com
“Já
dá para ter certeza. A bala que matou o servidor partiu de uma arma da
Polícia Militar. O refém estava no banco dianteiro, no colo de um
bandido, servindo como escudo. Ele estava no fogo cruzado. Só podia dar
nisso”, disse o gestor.
Robert
Rios revelou ainda que o inquérito já deveria ter sido concluído, mas
que faltam laudos produzidos em Brasília, na Paraíba e no Piauí. Os
resultados das investigações devem ser apresentados já nos próximos
meses.
“Apreendemos
todas as armas dos policiais que estavam no confronto. Estamos fazendo a
comparação das armas com os projéteis no corpo da vítima. Aguardamos
ainda o resultado de vários exames de balística”, explica o secretário.
Segurança pública
O
gestor também falou sobre pedidos da sociedade por mais segurança pelo
Piauí. Para Robert Rios o clima de tensão e medo em que a sociedade se
encontra é em decorrência da falta de estrutura das famílias e confronto
entre a polícia e a Justiça.
“Neste
ano já realizamos duas mil prisões e não foram dois mil bandidos
diferentes presos. A polícia está ficando ‘viciada’ em prender sempre as
mesmas pessoas e a Justiça soltar. Temos que falar a mesma língua”,
explicou o secretário.
Crítica ao ECA
Robert
Rios também teceu críticas ao Estatuto Criança e ao Adolescente. “O
Estatuto é uma porcaria que não serve para coisa nenhuma. Ele estipula
detenção máxima de 3 anos de medida educativa e não garante nem prisão
nem a ressocialização de ninguém”, disse.
Lívio Galeno
liviogaleno@cidadeverde.com
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