De acordo com Mercadante, a falta de tempo hábil para a convocação de uma constituinte e a falta de concordância entre líderes políticos levou o governo a abandonar essa alternativa. "Não temos tempo hábil para realizar uma constituinte". A proposta do governo é que o plebiscito ocorra ainda este ano, em 7 de setembro ou 15 de novembro.
"É um grande momento que podemos construir a partir do plebiscito. A nossa expectativa é que seja o mais breve possível. Vamos imediatamente entrar em contato [com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia] para ela analisar qual é a brevidade possível pra realizar um plebiscito. A ministra Cármen Lúcia vai ser consultada"
Segundo ele, a constituinte exclusiva foi rejeitada por Temer e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que se encontraram com Dilma.
"Nessas consultas, houve um entendimento da realização de um plebiscito com foco na reforma política, que é um tema fundamental para melhorar a qualidade da representação política no país, para ser mais permeável, mais oxigenável às aspirações populares que estão se manifestando nas ruas", disse Mercadante. "A convergência possível é o plebiscito", acrescentou.
"Esse é o recado que a rua está mostrando. As urnas terão de se encontrar com as ruas. O país tem de ter reforma política. Não queremos postergar essa agenda", afirmou o ministro.
FONTE:
G1
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