A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), por meio
da Superintendência de Planejamento Estratégico (Suple), realizou, nesta
terça-feira (26), a primeira plenária do Território Chapada do Itaim. No
encontro, foram debatidas, com a presença de representantes dos municípios
participantes, as prioridades do novo território criado há pouco mais de um
mês, desmembrado do Território de Guaribas. O evento foi realizado no município
de Marcolândia, localizado a 500 quilômetros de Teresina, na divisa com o estado
de Pernambuco.O secretário de Estado do Planejamento, Antonio Neto,
reforçou a necessidade da criação do novo território. “Tendo em vista que o
Território do Guaribas se tornava muito grande e haveria uma dificuldade de
você trabalhar essa quantidade de municípios, eram 36, então ficariam alguns
municípios mais isolados. A criação do Território do Vale do Itaim vem no
sentido de atender essa demanda e, ao mesmo tempo, nos dar a oportunidade de
poder trabalhar essa estratégia de forma mais organizada”, explica o gestor.Além do secretário do Planejamento, também participaram
da plenária o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Francisco Limma; o
presidente da Fundação Cepro, Antônio José Medeiros; e os prefeitos dos
municípios de Caldeirão, Paulista, Marcolândia Chico Pitu e Massapê. Ao todo,
estiveram presentes cerca de 70 participantes de 16 municípios.Um dos temas de destaque na plenária foi a energia
eólica. Hugo Baldi, da empresa de energia eólica Contour Global, apresentou no
encontro a proposta da empresa de desenvolvimento para o estado. A Contour
Global tem 247 torres de energia eólica da região.O Vale do Rio ItaimCom uma área total de 12.309,80 Km, o território do Itaim
é formado pelos municípios de Padre Marcos, Francisco Macedo, Caldeirão Grande
do Piauí, Marcolândia, Simôes, Caridade do Piauí, Curral Novo, Betânia do
Piauí, Acauã, Queimada Nova, Paulistana, Jacobina do Piauí, Patos, Massapê do
Piauí, Jaicós e Belém do Piauí.Tem como principais produtos a mandioca, a castanha do
caju e a banana. Traz como potencialidades a ovinocaprinocultura, a apicultura
(mel, geléia real, própolis e derivados), a cajucultura (processamento de
castanha, doces e cajuína), a mandiocultura, a mineração (mármore, granito,
água mineral, calcário para a produção de cimento, gesso, argila e ferro) e a
energia renovável (eólica e solar).
Fonte:Portal do Governo do Estado do Piauí
Fotos:Blog Chagas Fotografias
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