A frase foi usada também por outros líderes petistas durante a convenção que lançou o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ao governo do Estado de São Paulo, em evento realizado no ginásio do Canindé, na zona norte paulistana.
— É um país em que mulheres, negros, jovens e crianças, a maioria mais pobre, passaram a ter direitos que sempre foram negados. É isso que vaiam e xingam. É isso que não suportam.
Os discursos de ontem radicalizam a linha já adotada um dia após o jogo de quinta-feira, no qual Dilma foi hostilizada. A ideia é reforçar uma percepção explorada em eleições anteriores segundo a qual o PT defende os mais pobres e os adversários, os ricos.
Decreto
— Alguns conselhos já existem desde 1937. Funcionam e prestam bons serviços, trazendo sugestões para as políticas de governo. Não substituem o Congresso e nem judiciário, mas são essenciais para ampliar a democracia no País. Para nós do PT, quanto mais participação popular, quanto mais democracia, melhor para o Brasil. A democracia que eles [os adversários] defendem não tem povo. Nós governamos pelo povo e para o povo.
'Essa raça'
Durante o seu discurso, Lula chegou a comparar a metáfora do tsunami feita por Aécio a uma declaração dada em 2005 pelo ex-senador Jorge Bornhausen, então presidente do extinto PFL — hoje DEM —, que afirmou, durante a crise do mensalão, em referência ao PT, que o País se veria "livre dessa raça por pelo menos 30 anos".
— Na convenção do PSDB eles repetiram quilo que o Bornhausen falou em 2005 quando começou o processo da CPI do mensalão. Precisamos acabar com essa raça. E nós não acabamos, quem acabou foi o PFL.
Lula voltou a críticar a imprensa, a quem acusou de "manipulação" e afirmou que "qualquer jornalista, para ganhar credibilidade para esculhambar o PT começa a dizer ‘eu não sou político’, mas na testa dele tem um carimbo de tucano".
FONTE:
r7
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