
O futebol moderno, principalmente o brasileiro, se
encaminha para contrariar o ditado popular de "uma andorinha só não faz
Verão". Quanto mais evolui e segue botando banca de melhor e mais
talentoso do mundo, mais fazem falta talentos aos times brasileiros.
Talentos que decidam, que saibam onde colocar a bola, que saibam como
cadenciar ou dar velocidade a um jogo na hora certa. Não estamos
falando, na maior parte dos casos, de craques. Mas de jogadores com
talento o suficiente para fugir da média. No caso do jogo da tarde deste
domingo no Maracanã -
vitória do Flamengo sobre o Palmeiras por 4 a 2 - os exemplos forem bem claros: dois times medianos, em que a diferença esteve no talento.
No Palmeiras, o talento começou de titular. Valdivia
(reclamão, chinelinho e o que mais se quiser falar do chileno) é desses
que marcam a diferença. Faz de um time com uma zaga que dá arrepios um
time nem tão ruim assim. Foi melhor no primeiro tempo, dominou o jogo
desde o começo contra um Flamengo perdido. Mas o time perdeu fôlego e
marcação, e não soube matar um jogo que estava controlado.
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Wallace faz jogada de craque e Alecsandro marca para o Fla
Já no Flamengo, o talento começou no banco. O argentino Lucas Mugni, que ainda não mostrou o porquê
de ter sido contratado, teve que entrar no segundo tempo para mudar a cara do time. O Flamengo começou, teoricamente, com quatro atacantes, mas foi incapaz de chegar ao gol adversário no primeiro tempo (apesar do gol).
A torcida ainda morre de saudade do Elias. Até Mugni entrar para dar o toque de qualidade que o meio-campo precisava o cargo de Jayme de Almeida estava mais do que ameaçado. E agora que está ameaçado é Kleina. O futebol, noves fora os talentos, não é matemática. Pelo menos isso ainda é um alento.
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