Dilma
autorizou às 9h15 a abertura oficial do desfile. Menos de oito horas
antes, à 1h20, a presidente chegou de uma viagem de cinco dias à Rússia,
onde participou do encontro de cúpula do G20, que reúne os países com
as maiores economias do mundo. No pronunciamento oficial do 7 de
Setembro, em cadeia de rádio e TV, ela pediu "humildade" ao governo e
defendeu o direito de a população "se indignar".
A
presidente embarcou às 8h56 no Rolls-Royce presidencial em direção à
tribuna presidencial. No trajeto, que durou seis minutos, passou em
revista as tropas. Ministros e autoridades a aguardaram no palanque
oficial, onde se posicionou ao lado do vice-presidente Michel Temer e do
governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) para a execução do
Hino Nacional e do Hino da Independência. O tema do desfile é "Brasil de
Alma e Coração".
Depois
do hino, de um veículo militar, o comandante militar do Planalto
solicitou a permissão para dar início à parada militar, autorizada pela
presidente.
Na
altura da Catedral de Brasília, um bloqueio de policiais submetia a
revista todas as pessoas que iam para a área do desfile. O Batalhão de
Choque Montado da Polícia Militar fez patrulhamento em todas as vias
próximas à área do desfile.
Policiais
militares fizeram um cordão de isolamento em frente ao espelho d'água
do Congresso Nacional como prevenção contra eventuais protestos durante o
desfile de 7 de Setembro.
Apesar das previsões, a festa na Esplanada ocorreu sem problemas.
Quando
o desfile se aproximava do fim, manifestantes iniciaram a Marcha Contra
a Corrupção. Eles deixaram área de concentração ao lado do Museu
Nacional, na Esplanada dos Ministérios, e seguiram em direção ao
Congresso Nacional.
Fonte: G1
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