Foi realizado neste domingo 23/03/2014,em Marcolândia-PI, na Unidade Escolar Novo Milênio o 1º batizado e troca de cordas do grupo de Capoeira Ass.de Capoeira Filhos do Sol.O evento contou com a presença do Mestre Nino(Cedro-PE),mestrado Cuia Barbalha-CE,contra mestre Ednaldo Barbalha-CE,mestre Saulo Recife-PE,mestre Socó Souza-PA,professor mosquito Barbalha-CE,formado Israel (Ferrugem) Cedro-PE,formada Elisângela Cedro-PE,graduado Geovani(Hulk) Cedro-PE,instrutor Cláudio Parnamirim-PE,estagiário Irlanio(Pé de pano) Barbalha-CE,graduado Elizandro (Nuca nuca) Cedro-PE,Danilo Alegrete-PI,George Marcolândia-PI,Anderson Araripina-PE e Kakára Araripina-PE.
O evento reuniu grupos de capoeira de vários municípios do Piauí ,Ceará e Pernambuco e a presença do Prefeito Francisco Pedro de Araújo(Chico Pitu) e da secretária de assistência social Lara Suzanny .
“É um projeto grandioso, ao qual temos dado bastante atenção. Por isso, fizemos questão de participar dos Jogos Especiais, um evento onde a palavra competição será substituída por inserção, interação e valorização. Uma prova de que a capoeira é uma excelente ferramenta de inclusão social. Estamos trabalhando em várias frentes do esporte para consolidá-lo como meio de qualidade de vida”, ressaltou o Prefeito Francisco Pedro de Araújo(Chico Pitu).
A presença de Mestre Nino, de Cedro (PE), abrilhantou a festa capoeirista.Houve berimbalada, batizado e troca de cordas. A presença de muitas crianças durante o batizado foi outro fator que chamou a atenção.O grupo Ass.de Capoeira Filhos do Sol, foi criando no ano de 1994, por mestre Nino, o grupo é formado por jovens e crianças de todas as idades.
A capoeira é considerada atualmente um dos principais esportes nacionais. Surgiu entre os escravos como um grito de liberdade. Os negros da África, a maioria da região de Angola, foram trazidos ao Brasil para trabalhar nas lavouras de cana de açúcar como mão-de-obra escrava. Capoeiras eram áreas semidesmatadas onde os escravos treinavam seus golpes. Quase acrobáticos e com aspecto de dança, a luta contribuiu para enganar os senhores de engenho, que permitiam a prática, julgando-a uma brincadeira dos escravos.
As rodas são ritmadas pelos toques de instrumentos e palmas dos capoeiristas. O berimbau, que servia para dar ritmo ao jogo, também anunciava a chegada de um feitor, ou seja, a hora de transformar a luta em dança. Angola é o toque de abertura, lento, onde o mestre da roda, que toca o berimbau, inicia uma ladainha - saudação. Os capoeiristas ficam esperando ao pé do berimbau a indicação para entrar na roda.A prática do esporte capoeira, além de resgatar a cultura histórica de um povo, beneficia também o corpo e a mente.
Matéria e Fotos:Chagas Fotografias
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