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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Polícia já tem identificação dos assassinos de crime coletivo da Vila Irmã Dulce

No cenário de homicídios foi assassinada uma mulherO delegado Francisco Bareta, da Delegacia de Homicídios, em entrevista à Rede Meio Norte, afirmou que os envolvidos nos quatro homicídios deste final de semana na Vila Irmã Dulce já estão sendo identificados.
No cenário de homicídios foi assassinada uma mulher identificada por Cristiane, e que, segundo o delegado, o companheiro da vítima, conhecido por Peba, desencadeou uma operação de vingança matando outras duas pessoas envolvidas na morte de Cristiane. Em seguida, na mesma região, um rapaz foi alvo de tiros, mas uma das balas atingiu uma outra pessoa, que veio a falecer no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) neste domingo, 23.
Francisco Bareta afirma que está encerrando a fase de identificação dos envolvidos. “A autoria de quase todos esses homicídios já está esclarecida. Estamos ainda fazendo diligências para efetuarmos as prisões em flagrantes, pois todos têm autoria conhecida”, disse o delegado
Para o delegado geral, James Guerra, apesar dos esforços a vingança às vezes chega antes da ação do estado. “Muitas das vezes a própria vingança chega antes da ação do estado. A gente sabe que existe um esforço de todas as instituições na tentativa de diminuição da violência. Precisa-se de um articulação dos setores para inclusão das pessoas. Não dá para discutir criminalidade sem inclusão social.”
O coronel Albuquerque assegura que ações repressivas não bastam. “A nossa intenção é aumentarmos o efetivo naquela região através da presença policial, não só com ações repressivas e sim com contatos maiores com a própria polícia, através de ações preventivas e presença policial como o Ronda Cidadão e outros órgãos policiais.”
A polícia, segundo ele, vai permanecer na zona sul de Teresina até enquanto a situação não estiver sob controle. “A polícia vai estar presente lá até que o secretário de segurança diga que a situação está contornada e mande que a gente retire o nosso policiamento. Há a necessidade de atuarmos não só de maneira preventiva, nós temos que investigar quem são os elementos que atuam naquela área e onde estão localizadas as bocas de fumo, além de sabermos quem faz esse tráfico e de onde vem essa droga. E também ações sociais que possam oferecer à população uma tranquilidade para que as pessoas possam desenvolver suas vidas com qualidade”, encerra.



FONTE: Denison Duarte

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