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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

"Uma separação é sempre ruim" revela a atriz Samara Felippo

Samara Felippo: "Uma separação é sempre ruim"Em cartaz como Marilyn Monroe na peça 'Orgulhosa Demais, Frágil Demais', no Rio de Janeiro, a atriz conta como está sendo a volta ao trabalho depois do nascimento da segunda filha, Lara, e fala sobre o rompimento com o pai das meninas, o jogador de basquete Leandro Barbosa, o Leandrinho. “É um sentimento de frustração”
Samara Felippo encara no teatro a responsabilidade de viver Marilyn Monroe, ícone do cinema e um dos mais emblemáticos símbolos sexuais de todos os tempos. Com os cabelos loiríssimos, o desafio de interpretar a diva é só mais um na nova rotina da atriz de 35 anos, que se separou do jogador de basquete Leandro Barbosa, o Leandrinho, de 31 anos, pouco mais de um mês depois do nascimento de Lara, de 6 meses. “Ninguém casa nem tem filhos para se separar”, diz a atriz em entrevista a QUEM, depois de um ensaio da peça Orgulhosa Demais, Frágil Demais, que estreou recentemente no Centro Cultural dos Correios, no Rio de Janeiro.
Samara é discreta ao falar do rompimento e não dá detalhes do que levou o relacionamento de cinco anos ao fim. Com o atleta, ela também tem Alícia, de 4 anos. A atriz conta que atualmente cuidar das filhas é o que lhe dá forças para executar as demais tarefas cotidianas. “Elas são meu combustível”, diz ela, que comemora o retorno aos palcos e avisa que também gostaria de voltar rápido para a televisão. Seu último papel na TV foi em José do Egito, minissérie da Record exibida entre janeiro e outubro. “Sou a favor de ter filho e trabalhar logo”, afirma Samara.
Como está sua volta ao trabalho depois do nascimento de Lara?
SAMARA FELIPPO: Não podia ter aparecido personagem mais bacana nesse momento. Sou a favor de ter filho e trabalhar logo. Acho que você ocupa a cabeça e produz melhor. Acho que, depois que me tornei mãe, minha interpretação mudou, porque a gente fica mais sensível. Por mais que seja uma peça muito despretensiosa, é a Marilyn Monroe. Não quero ser caricata.
Você mudou a rotina de suas filhas por causa dos ensaios? Como consegue conciliar tudo?
SF: Está barra! Com uma já era meio complicado, mas agora são duas. Estou completamente apaixonada pela Lara. O tempo que tenho livre estou em casa cheirando ela. Estou me dedicando de corpo e alma à peça, porque é um trabalho que quero fazer bem. Mas saio correndo do teatro, fico desesperada para ir embora para ver como elas estão. Graças a Deus, tenho minha mãe, que está me ajudando pra caramba. Ela é uma superavó.
A Alícia já se acostumou com sua volta ao trabalho?
SF: Já. Ela fala: “Mamãe, posso ver a Marilyn Monroe com você?”. Quando eu pintei o cabelo, ela falou que estava lindo, que eu parecia a Barbie. Ela participa bastante e me apoia. Está em uma fase difícil, porque tem o ciúme da Lara, que é normal. Antes, ela era a rainha da casa e agora tem que dividir a mamãe. Mas ela protege a irmã. Estou ensinando que, agora que ela tem uma irmã, tem que dividir as coisas.
Você ainda amamenta Lara?
SF: Não. A Lara parou bem cedo porque não tive leite. Tive problemas pessoais e meu leite secou. Ela mamou até um mês e, com dor no coração, tive que entrar com o leite (não materno). Ela se adaptou. Está crescendo, está gordinha, uma gostosa.
Esse problema pessoal foi a separação?
SF: Foi. Mas foi um monte de coisas juntas. Tive outros problemas, a casa em obras, estresse e a separação. Tudo isso junto, num período muito delicado da minha vida. Foi muito difícil, mas passou.
Você disse que está separada...
SF: Ah, não vou falar nada desse assunto, tá? Nada!
Mas você está vivendo uma vida de solteira? Tem saído com as amigas, por exemplo?
SF: Estou solteira, mas não tenho como sair. Se eu sair, não trabalho no dia seguinte. É só trabalho e filhas, minha vida tem sido essa. Vou para casa, boto para dormir, dou banho. Mas eu preciso disso, senão não rendo no trabalho. Elas são meu combustível. Tem dia, por exemplo, que não trabalho, que posso me dar ao luxo de tomar um chope com minhas amigas ou jantar no japonês. De vez em quando, a gente faz isso. Mas festa, balada, eu não gosto, não consigo mais. Não tenho nenhuma vontade de fazer isso e não penso nem em arrumar namorado.
Não está pronta para se apaixonar? Está machucada?
SF: Nem um pouco pronta. Não estou machucada, só que ainda não sei. De repente, aparece alguém na minha frente que vai fazer eu me apaixonar, mas, por enquanto, não penso nisso.
Você se acha uma mulher sexy como sua personagem?
SF: Ser sexy é uma maneira de se portar. Você pode estar vestida com uma bata e ser sexy. A Marilyn nasceu com isso. Eu não me acho sexy. Posso fazer um papel sexy, mas no dia a dia não sou sexy. Não sou vaidosa, sou mais relaxada.
Não é a primeira vez que você fica loira. Gosta de mudar o cabelo?
SF: Amo mudar para personagens. Esse é o grande barato da profissão. Para um personagem que vale a pena, raspo a cabeça, pinto o cabelo, emagreço. Sou super a favor. Não me pediram para ficar loira, eu decidi.
Acha que com duas filhas foram embora suas chances de posar nua?
SF: Já até conversei sobre isso na época de Malhação e de América. Me sondaram, mas o dinheiro nunca me tentou a ponto de eu tirar a roupa. Agora estou com 35, não tem nada a ver. Fico imaginando minhas filhas vendo a revista. E não é insegurança comigo, porque estou em um momento ótimo. Celulite todo mundo tem e quero colocar silicone mais tarde. Mas posar nua é para a eternidade. Tem que estar muito consciente. Acho lindo, mas agora, com duas filhas... Imagine as meninas na escola, o pessoal comentando... Não é caretice, mas não consigo.
Samara Felippo: "Uma separação é sempre ruim"
Quer voltar à TV?
SF: Sim, estou livre para voltar. Quero muito. Não tenho contrato com nenhuma emissora, estou aí.
Se alguém quiser conquistá-la, o que precisa fazer?
SF: Acho que primeiro é ser autêntico, ter bom humor, levar a vida de maneira leve, sem pesar. E falar a verdade, sempre. É isso.
Você conversa sobre falar a verdade, e não quer comentar a separação. Alguma mentira a magoou?
SF: Uma separação é sempre ruim, ninguém casa nem tem filhos para se separar. Principalmente com duas meninas. Mas acontece em qualquer família. Agora, estar machucada, com mágoa, isso não. É um sentimento de frustração que a gente carrega. Até isso ir se dissipando e até a vida voltar ao normal... É algo a que a gente vai se acostumando – que a uma certa hora ele vai namorar, que eu também vou. É difícil assimilar ainda, mas está tranquilo.
Ele é um pai presente? Está em algum time fora do Brasil?
SF: Por causa do trabalho, infelizmente, ele não pode ser mais presente. Mas agora ele fechou com o Clube Pinheiros, em São Paulo, o que é ótimo, porque fica mais perto das filhas. Sempre que pode, ele pega a Alícia e vai para Búzios passar um fim de semana. A Lara ainda não dá para levar, porque é muito pequena.
Como você explicou a Alícia que não estavam mais juntos?
SF: Ela entende, mas não sei como assimila isso. Conversei com minha terapeuta sobre como eu deveria falar e ela me instruiu. Eu e Leandro conversamos muito sobre o que falar, e foi tranquilo. Ela tem foto nossa juntos no quarto dela. Sabe que “o papai ama a mamãe” e “a mamãe ama o papai”, mas que eles agora são amigos.
E vocês são amigos?
SF: Somos. É um pouco recente, ainda, mas a tendência é melhorar cada vez mais. É difícil separar, nossa!...
Samara Felippo: "Uma separação é sempre ruim"


FONTE: Quem

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